Divulgado primeiro trailer de "All is By my Side" cinebiografia do guitarrista Jimmi Hendrix

Foi divulgado há alguns dias o primeiro trailer de “All is By my Side”, que narra o início da carreira do lendário guitarrista Jimmi Hendrix, responsável por uma verdadeira revolução na forma de fazer roquenrol, cujas influências podem ser sentidas até hoje. A direção ficou por conta de John Ridley, que também responde pelo roteiro (função na qual ganhou um Oscar de melhor roteiro adaptado por “12 anos de Escravidão”), que se passará entre os anos de 1966 e 1967, período em que o artista viveu em Londres e formou sua famosa banda "Experience", chegando até o "Monterey Pop Festival", na Califórnia, sua consagração.

Hendrix é interpretado na produção por um metamorfoseado Andre 3000 (do duo rapper "Outcast"), que pra viver o guitarrista canhoto teve, entre outras coisas, que aprender a tocar guitarra com a mão esquerda. Um detalhe chato é que o espólio do guitarrista não liberou suas composições pro filme e por este motivo não farão parte de sua trilha sonora, que contará com músicas dos "Beatles" e Muddi Waters que foram regravadas por Hendrix.

O trailer da cinebiografia dá uma mostra da curta, subversiva e revolucionária vida deste grande astro do rock. A versão legendada ainda não está disponível, tão logo esteja, postaremos por aqui. O filme estreia em agosto nos cinemas do Reino Unido e ainda não há previsão pra chegar por aqui. 

Importantes personagens da Marvel passarão por grandes transformações

A Marvel Comics está promovendo intrigantes mudanças em alguns de seus principais personagens. Estou falando de ninguém menos que o integrante dos X-Men e também dos "Vingadores" (e queridinho de todos) Wolverine, o Capitão América e Thor, ambos, integrantes dos "Vingadores", que ganharam um cantinho especial no coração do público e dos executivos da editora nos últimos anos com grandes histórias, sobretudo a partir de "Vingadores: A Queda", (Brian Michael Bendis e David Finch), o que só fez crescer com a crianção e desenvolvimento do Universo Marvel nos cinemas, com dois filmes protagonizados pelos dois últimos e ainda um da superequipe e outro em produção.

A primeira Vítima: Wolverine

Vítima é um termo bem adequado no caso em questão. O Carcaju canadense morrerá em breve num prometido em megaevento em forma de minissérie de HQs cujo caminho vem sendo sedimentado há algum tempo pelos roteiristas do personagem, que entre outras coisas, já perdeu seu fator de cura e se tornou "matável", daí até sua morte é um pulo. 

O artifício já vem sendo usado há muito tempo nas HQs com o intuito de melhorar as vendas e já está ficando meio desgastado, pois, no final das contas, dificilmente muda realmente alguma coisa no status quo das histórias, visto que essas mortes são temporárias (mesmo isso sendo impossível na vida real) e logo logo o velho Logan deve tá voltando a assumir seu papel de baixinho mais invocado da Marvel. Ou será que dessa vez teremos algo diferente? A aposta deste taverneiro é que não. Só resta esperar. Os "culpados" pela morte do personagem são o roteirista Charles Soule ("Inumanos", "Monstro do Pântano") e o desenhista Steve McNiven ("Guerra Civil"). A minissérie está programada pra começar em setembro deste ano e já está previsto um evento spin-off chamado "The Logan Legacy" ("O Legado de Logan").

Steve Rogers não será mais o Capitão América  

Diferente do que você possa ter achado com a forma como escrevi o titulo dessa seção, o Capitão América não deixará de existir, apenas deve ganhar nova identidade, ainda não divulgada pela editora, cujos fãs mais afobados já apontam o Falcão (Sam Wilson).

A mudança de alter-ego não é bem uma novidade, pois ao longo de sua trajetória o uniforme bandeiroso já foi vestido por alguns outros personagens da Marvel, entre os quais o próprio Sam Wilson. O último foi James "Bucky" Barnes, seu antigo parceiro da 2ª Guerra Mundial e também ex (e atual) Soldado Invernal.

"Thor" mudará de sexo 

Você deve tá pensando que essa é a coisa mais inusitada que poderia acontecer ao deus do trovão, mas provavelmente vai concordar comigo que está enganado quando eu lhe disser que ele já virou até mesmo um sapo, durante uma de suas fases mais marcantes, nos anos 80, sob o comando de Walter Simonson, um dos mais elogiados roteiristas da revista do personagem de todos os tempos. De acordo com o programa "The View", da Rede ABC, por algum motivo, Thor deixará de ser merecedor d mote da história, do Mjolnir (seu martelo encantado) e uma mulher, cuja identidade ainda não foi revelada, assumirá seu papel. Os responsáveis pela história serão Jason Aaron ("Escalpo") e Russel Dauterman ("Asa Noturna").

Thor já teve algumas versões femininas, mas, geralmente em realidades alternativas, como a "Terra X" (Alex Ross) ou uma história do "O que aconteceria se...", sem nunca que a alteração fosse realmente permanente no Universo Marvel. De acordo com informações da Marvel a personagem tem o antigo Thor como uma inspiração e mudança deve ocorrer no nº 1 da nova revista da personagem, com previsão de lançamento pra outubro deste ano.

Chovem lançamentos de X-Men nas bancas e livrarias brasileiras

Se tem uma equipe super-heróica da Marvel Comics que vem recebendo um tratamento carinhoso pela Panini no Brasil são os X-Men, que estão frequentando as bancas com grande assiduidade, trazendo tanto lançamentos mais atuais como grandes momentos de sua trajetória nas HQs. E nem dá tanto pra dizer que o motivo é o recente lançamento do filme “X-Men: Dias de um Futuro Esquecido” nos cinemas brasileiros (cuja review a Taverna ainda tá devendo), pois já faz algum tempo que a filial brasileira da editora italiana vem dando atenção especial aos mutantes por aqui, como prova, por exemplo a publicação da saga “A Era do Apocalipse” em (incríveis) seis volumes (pela primeira vez na íntegra e em formato americano), seguida por viagens cada vez maiores ao fundo do baú da trajetória da equipe com “A Queda dos Mutantes” (em três volumes) e “Massacre de Mutantes” (republicação do material esgotado que já tinha sido há alguns publicado pela própria Panini em uma das edições da hoje saudosa “Os Maiores Clássicos dos X-Men”).

Mais recentemente foi a vez de revisitar o final dos anos 80, início dos 90, com material produzido iminentemente pela vitoriosa equipe criativa Chris Claremont/Jim Lee, com a publicação de “Programa de Extermínio” (pela primeira vez em volume único e formato americano) e também dos volumes 1 e 2 de “X-Men: Gênese Mutante”, compilando boa parte do material da dupla, inclusive os três primeiros números da revista "X-Men", lançada lá no início dos anos 90, cujo recorde de vendas até hoje (e, muito provavelmente por muito mais tempo) permanece inalcançável.

Até histórias menores da década de 90 vem sendo revisitadas, como a prometida “A Canção do Carrasco” (publicada no longícuo ano de 1996 pela editora Abril em formatinho no primeiro volume de "X-Men Gigante") e “Atrações Fatais” (história que Wolverine tem o adamantium que revestia seus ossos extraído à força por Magneto também fora das bancas desde 96, quando fora publicada no segundo volume de X-Men Gigante), cujo primeira parte já foi publicada pela editora.

No último mês teve início o lançamento da série especial em acabamento off-set “Coleção Histórica X-Men”, uma espécie de raio-X da carreira dos "mutunas", passeando por histórias lá do início de sua trajetória, como "X-Men nº 1" (1964), produzida pela lendária dupla de criadores da equipe, Stan Lee e Jack Kirby, passando pelo lançamento dos "Novos X-Men", por Len Wein e Dave Crockum e ainda alguns dos melhores momentos da parceria entre Chris Claremont/John Byrne à frente do título.

Com tanta coisa boa, resta esperar pra ver o que mais teremos daqui pra frente. Lembro que ainda estão devendo uma edição decente de "Dias de um Futuro Esquecido" (Chris Claremont/John Byrne). A única critica nesse texto é exatamente a comida de bola da editora por não ter aproveitado o lançamento do filme pra republicar essa pequena e revolucionária saga, até hoje considerada uma das melhores produzidas pra equipe, tanto que foi usada como base pro roteiro da elogiada  produção.

Clémentine: um tour à aquarela pela cultura pop

Em uma navegação diária e descompromissada pela web, de link em link cheguei sem querer ao site da "Roling Stone Brasil", onde me deparei com essas interessantes ilustrações em aquarela da artista plástica francesa radicada na Austrália Clémentine, que trabalha sob o pseudônimo Blule, fazendo uma arte moderna usando vários ícones da cultura pop atual, dos quadrinhos, como a "Mulher-Maravilha", "Mulher-Gato", "Batman" e "Superman" passando pelos filmes mais clássicos, como a franquia "Star Wars", chegando aos mais atuais, como "Django Livre".

Em alguns momentos os quadros de Clémentine lembram os painéis produzidos pelo norte-americano Bill Sienkiewicz para a ótima minissérie "Elektra Assassina", feita em parceria com um Frank Miller ("Batman - O Cavaleiro das Trevas", "Demolidor - O Homem Sem Medo") no seu auge criativo. A autora vende seus quadros na em seu site internet ao convidativo preço de 75 dólares australianos, com frete grátis.

Confira abaixo uma pequena mostra do potencial dessa ousada artista, que não tem medo de mandar o status quo pastar e segue em frente com suas ideias e talento. Resta saber se um dia terá uma chance nos quadrinhos, como aconteceu com um certo Alex Ross ("Marvels", "O Reino do Amanhã"), pintor ultrarealista que, juntamente com ótimos roteiristas revolucionou a forma de fazer quadrinhos em meados dos anos 90. 

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Fonte: RollingStone Brasil