Dois dos maiores artistas dos quadrinhos americanos de todos os tempos está se reunindo pela novamente após mais de 30 anos para a produção de uma capa para uma edição atual do universo de Spawn (Image). Estou falando de Frank Miller (Batman: O Cavaleiro das Trevas, Sin City, Demolidor: A Queda de Murdock, 300) e Todd McFarlane (Spawn, Homem-Aranha, Hulk). Os artistas já trabalharam juntos há mais de 30 anos na capa da revista "Wizard: The Guide to Comics" #32 (abril de 1994). A arte da vez é uma capa variante de “The Curse of Sherlee Johnson" #3, prevista para setembro deste ano no mercado americano.
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As informações prévias dão conta que serão duas capas variantes, sendo a primeira com arte apenas de Miller e cores de Alex Sinclair e a segunda com arte em preto e branco de Miller e arte final de McFarlane, criador de Spawn.
Na divulgação da obra que foi presenteada com esse "encontro de titãs" na capa variante, McFarlane diz que “quem ainda não teve a chance de ler ‘The Curse of Sherlee Johnson’ está perdendo uma experiência de Quadrinhos única e perversamente divertida vinda de Daniel e Jonathan”.
A protagonista Sherlee Johnson era uma garota inocente que acabou se tornando uma das vítimas do serial killer Billy Kinkaid (que estreou no 5º número de Spawn, em 1992), e a revista ambientada na mitologia criada por McFarlane iniciada com Spawn tem peridicidade bimestral pela Image. Spawn atualmente está sendo publicado no Brasil pela Panini Comics, porém, até o momento, não houve divulgação sobre quando ou mesmo "se" este material será publicado por aqui.
Confira abaixo as capas alternativas da edição:
Não é de hoje que as artes de Frank Miller vêm sendo vistas de forma controversa pelos antigos e novos fãs de quadrinhos por seu traço ter apresentado grandes diferenças em relação ao que ele já produziu ao longo de sua carreira, com críticas, inclusive à própria qualidade do material. Importante destacar que pode tanto ter a ver com limitações relativas à saúde do artista ou mesmo uma opção artística, como as mudanças de traço que ele teve ao longo de sua carreira desde suas primeiras edições do Demolidor, na década de 80, ousando traços mais sujos com obras como Batman: O Cavaleiro das Trevas, Ronin e 300. Só o próprio autor poderia responder esta pergunta.
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