Quem já acompanha os posts da Taverna há algum tempo já deve ter percebido que um hobby deste redator/editor que vos escreve é procurar conhecer novos talentos musicais, sejam eles brazucas ou internacionais e nas mais diferentes configurações (seja banda, dupla, carreira solo, etc) e estilos. Essa mania acaba me ajudando a apresentar esses artistas aqui no blog e fazer com que mais gente também conheça, saindo do mesmismo de sertanejo universitário que vem permeando as rádios, tevês e internet do país.
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Maglore: Rodrigo Damati (baixo e vocais), Teago Oliveira (voz/guitarra) e Felipe Dieder (batera e vocais) |
A escolha da vez foi a banda baiana Maglore, que acaba de lançar seu terceiro álbum, disponível para audição gratuita aqui. A banda começou em 2009 e já passou por algumas formações e hoje é formada por formada por Teago Oliveira (voz e guitarra), Rodrigo Damati (voz e baixo) e Felipe Dieder (bateria e voz). Veroz (2011), o primeiro álbum tem um clima que lembra um pouco o bem elaborado último álbum dos Hermanos, porém com um sotaque suingue nordestino interessante pra incrementar. Vamos pra Rua (2013) tem uma sonoridade mais madura, com uma personalidade mais própria, ótimos arranjos e uma acentuação nordestina ainda maior. III (2015), o álbum mais recente foi lançado este ano, com arranjos e letras ainda mais sentimentais.
É difícil rotular o som dos caras em qualquer estilo, pois mesclam elementos da tradicional MPB (sobretudo Tropicalismo), com o melhor do rock nacional, psicodelia, algumas vezes até emulando o som das antigas cantigas das lavadeiras, elementos orientais (no último álbum principalmente) e, pasmem!, até axé dos anos 90, como um ingrediente que passa de raspão pela miscelânea que é o caldeirão sonoro apresentado pelas canções da banda. Vale muito a pena conhecer o som do Maglore. Com certeza, você não vai se arrepender.
Em breve teremos aqui resenhas completas dos álbuns da banda.
Confira abaixo o clipe de Mantra, do último álbum: