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quinta-feira, 3 de outubro de 2024

Caio Oliveira: TavernaPOP! entrevista o quadrinhista piauiense que chegou ao mercado norte-americano com obra autoral

O quadrinhista piauiense Caio Oliveira ("Cantinho do Caio", "Foices e Facões – A Batalha do Jenipapo", "Super-Ego") lançou há alguns anos a Graphic Novel autoral "Super-Ego", que é ambientada num mundo de super-heróis e conta com sua arte e roteiro. A trama apresenta as “neuras” desses seres poderosíssimos que, como nós, reles mortais, às vezes, precisam da ajuda de um profissional pra enfrentar seus dilemas.

Detalhe importante deste trabalho de Caio é que foi publicado nos Estados Unidos láaaaa em 2014, muito antes de um certo escritor chamado Tom King ("Batman", "Visão", "Alvo Humano", "Senhor Milagre") lançar sua "Heróis em Crise" (2018), que tinha um tema bem parecido com os "supers" do universo DC colocando pra fora suas emoções e traumas pra fora, de forma inédita com personagens do "mainstream" que tradicionalmente são colocados como lendas irretocáveis, na maioria das vezes. 


A Taverna entrevistou o cara na época do lançamento de "Super-Ego" nos Estados Unidos sobre a carreira, suas obras, os mercados nacional e internacional das HQs, sua parceria com o irmão, também quadrinhista, e sócio na livraria "Quinta Capa Quadrinhos", Bernardo Aurélio ("Por Dentro do Máscara de Ferro", "Foices e Facões - A Batalha do Jenipapo"). Confira a entrevista:

TP!- Como e com que idade você começou a ler HQs? 
Caio - Meu pai já nos dava gibis (a mim e meus dois irmãos) antes mesmo da gente aprender a ler. Lembro de acordar e encontrar na cabeceira da cama um monte de gibis variados, de "Turma da Mônica" a "X-Men", gibis dos "Trapalhões", do "Zé Colmeia", "Manda Chuva", "Heróis da TV", enfim, gibi de todo tipo! A maioria se perdeu, a gente não sabia ler, então pintava ou recortava pra brincar com os "bonequinhos de papel". Meu "bonequinho" favorito era um Tocha Humana voando, pelo John Byrne ("X-Men", "Quarteto Fantástico"). 

TP!- E a produzi-las? 
Caio -Também muito cedo. Eu desenhava meus próprios gibis em cadernos de pauta. Sempre histórias de super-heróis, que eram meus favoritos. Eram muito tosquinhos, claro, mas foi muito importante no processo de aprendizado, que apliquei depois nos fanzines. 

TP!- Como tem sido a experiência de produzir HQs no Piauí/Brasil? 
Caio - Hoje em dia, com a internet, o lugar onde se produz é quase irrelevante. Viver nos grandes centros é uma experiência bacana pelo contato pessoal com outros artistas, editores, eventos especializados, enfim, pessoas do meio editorial, mas a parte braçal da coisa pode ser feita em qualquer lugar. 

TP!- Você tem algum tipo de trabalho paralelo? 
Caio - Junto com meu irmão montamos uma loja especializada em quadrinhos em Teresina-PI, a "Quinta Capa". Não vai nos deixar ricos, mas paga as despesas básicas. Além disso, aqui e acolá aparece um serviço de ilustração pra tirar um extra. 

TP!- E sua parceria com o Bernardo? Como ficou dividida a produção? 
Caio - Eu e o Bernardo (meu irmão) temos vários projetos próprios que vamos tocando em paralelo com a loja sempre que podemos. Juntos fizemos apenas "Foices e Facões" (onde fiz os esboços que foram finalizados por ele, que também ficou responsável pelo roteiro), uma história curta do "Máscara de Ferro", e temos planos de uma adaptação de "Noite na Taverna" (um dia!). 

TP!- É possível viver desse tipo de arte no Brasil? 
Caio - Se você conseguir um contrato com alguma editora gringa das grandes (Marvel ou DC) sim. Não é meu caso, até agora só peguei trabalhos independentes.

TP!- Como você vê avalia a qualidade das HQs atuais no mercado internacional? O que tem se destacado na sua opinião? 
Caio -Tenho lido pouco do material que fez minha cabeça quando moleque... das grandonas, só tenho lido "Homem-Aranha", e mesmo assim sem muita empolgação. Tem material bacana saindo, como "Thor" do (Jason) Aaron, "Gavião Arqueiro" do (Matt) Fraction, e "Demolidor" do (Mark) Waid (e, se garimpar bem, dá pra encontrar mais), mas perdi o pique de acompanhar as mensais. Mas tenho acompanhado avidamente o trabalho do (Robert) Kirkman em "The Walking Dead" e "Invincible", dois materiais sensacionais.

TP!- E a produção nacional? Como você a vê atualmente? 
Caio - Os mais otimistas apontam o atual momento como o revival da produção nacional, por conta do gás que o Catarse injetou no mercado. Não sei se é pra tanto, mas tem muita coisa bacana saindo sim. Espero que seja uma ferramenta que tenha vindo pra ficar, e não seja apenas uma bolha. 

TP!- Fale um pouco sobre "Super-Ego":
Caio - "Super-Ego" foi um projeto que comecei a trabalhar em 2006, quando planejei umas tiras cômicas com um psicólogo conversando com super heróis como o "Batman", "Homem-Aranha", "Hulk", etc. Percebi que poderia fazer algo maior com esse conceito e criei a história em 4 partes. O conceito permaneceu o mesmo, "tratar" os super heróis de seus traumas.

TP!- Como surgiu a oportunidade de publicar no mercado norte-americano? 
Caio - Assim que terminei o gibi, em meados de 2008, tentei vender o projeto pra várias editoras grandes (nacionais e gringas), mas sem sucesso. Então engavetei o projeto e ficou por isso, até que Mike Kennedy, um americano dono do site sequentialink perguntou se eu tinha interesse em publicar a história no site dele. Aceitei e um dia ele resolveu publicar impresso, por uma editora que estava montando, a Magnetic Press. 

TP!- Como adquirir um exemplar? 
Caio - Está a venda no site Amazon, ou através do site da editora. Também ainda possuo as últimas edições que me foram cedidas pela editora à venda na "Quinta Capa Quadrinhos". 

TP!- Como o leitor pode acompanhar sua produção atualmente? 
Caio - Tenho produzido muitas tiras e ilustrações que tenho publicado na minha página do Facebook: "Cantinho do Caio". Procurem lá que tem muito material bacana! 

TP! - Que recado você deixa pra quem, assim como você e seu irmão, pretende se tornar um quadrinhista? 
Caio - Muito treino e muita persistência. Eu tenho feito o primeiro desde sempre, e o segundo desde 2006, quando preparei meu primeiro teste. Perdi as contas de quantos "nãos" já ouvi e quantos ainda ouvirei. Faz parte.

Confira abaixo o interessantíssimo e muito bem produzido trailer da Graphic Novel "Super-Ego" (em inglês, com legendas em português):



Nota importante: Posteriormente à esta entrevista, em janeiro de 2017 o trabalho "Super-Ego" ganhou uma edição nacional que foi produzida através da colaboração dos fãs, por meio do Catarse e , tanto Caio quanto Bernardo têm se mantido produtivos em seus trabalhos, sendo "Cantinho XXX" (2024), o mais recente de Caio e "Máscara de Ferro Contra a Televisão" (2023) o de Bernardo. Vale muito a pena conhecer o trabalho desses caras. Caso essa entrevista gere uma boa repercussão, em breve teremos resenhas sobre alguns dos trabalhos dos caras.


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Obs. Esta entrevista foi cedida, inicialmente, em novembro de 2014 e já foi publicada aqui na TavernaPOP!, sendo agora reeditada para fins de atualizações necessárias e, também citar novos trabalhos de Caio e Bernardo.

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quarta-feira, 2 de outubro de 2024

Prelúdio de “X-Men ’97” em HQ finalmente está chegando ao Brasil

A Panini Comics Brasil está prometendo pra segunda quinzena do mês de novembro/24 a edição especial “X-Men ’97”, apresentada como um Prelúdio Oficial da animação do "Disney+", que, por sua vez, é uma continuação direta da famosa animação dos anos 90.

A história foi produzida por Salvador Espin (arte) e Steve Foxe (roteiro) e contou com a colaboração da equipe responsável pela animação, contando uma história que faz o link entre a animação original e seu retorno, contando o que os personagens fizeram durante sua ausência.

A animação de “X-Men ’97”, com o retorno dos clássicos personagens ocorreu este ano de 2024, com 10 episódios que fizeram grande sucesso e já garantiram uma continuação, que deve acontecer só em 2026.

Informações sobre a edição:

Acabamento: Capa Cartão

Autores: Salvador Espin e Steve Foxe 

112 páginas

Edições originais:  "X-Men ’97" (2024) 1-4

Preço Sugerido: 31,90 

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"Coleção MSP 50" compila todo o material que deu o pontapé inicial ao sucesso das Graphic MSP

Por esses dias o jornalista e editor Sidney Gusman anunciou para o mês de dezembro deste ano o lançamento da "Coleção MSP 50", compilando em um único volume, os quatro livros que deram origem ao selo "Graphic MSP" ("Astronauta: Magnetar", "Turma da Mônica: Laços" e muitos outros), que reapresenta os personagens criados por Maurício de Sousa ("Turma da Mônica", "Piteco" e muitos outros) sob a ótica dos mais variados escritores e desenhistas de quadrinhos nacionais, dando um novo frescor e ampliando os horizontes das temáticas trabalhadas e estilos de arte e histórias.

A iniciativa foi capitanteada pelo próprio Sidney a partir dos volumes “Graphic MSP 50” (2009), que apresentou a visão de 50 artista nacionais para alguns personagens da "Turma da Mônica", depois veio “Graphic MSP +50” (2010), seguida de “Graphic MSP Novos 50” (2011). Por último veio o quarto livro que completa a coleção: “Ouro da Casa” (2012), com artistas que já tinham passado pelos personagens no passado, agora, livre de todas as amarras editoriais que prendiam sua imaginação anteriormente pra contar as histórias que quisessem.

A edição especial “Omnibus”, além de compilar os quatro livros acima descrito, vem recheada de extras, incluindo uma matéria especial ricamente ilustrada, contando todos os detalhes sobre como o projeto teve início e como foi o processo de convencimento para que Sidney conseguisse convencer o “pai” da "Turma da Mônica" a se desapegar um pouco de seus personagens, dando as rédeas a outros criadores pra contarem suas histórias, o que ajudou a ampliar ainda mais o público dos quadrinhos da "Turma da Mônica", que já vinha crescendo desde o lançamento de "Turma da Mônica Jovem", em 2008.

Informações sobre a edição:

Lançamento: Dezembro/24

Autores: Vários autores nacionais

824 páginas

Acabamento: Capa dura

Preço Sugerido: R$ 349,90

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terça-feira, 1 de outubro de 2024

Review: "Mercenário - Anatomia de um Assassino"

 

Uma edição que muito gente tem criticado e que, pessoalmente considero uma boa leitura em quadrinhos é Mercenário – Anatomia de um Assassino, publicada recentemente pela Panini Comics dentro de uma "coleção informal" que a editora vem fazendo focada nos vilões da Marvel com acabamento de qualidade . O roteiro é de Gerard Way (Umbrella Academy, Deadpool) com arte de Steve Dillon ("Preacher", "Justiceiro MAX") e capas do brasileiro Mike Deodato ("Vingadores Sombrios", "Thunderbolts"), e o volume encadernado compila uma minissérie em cinco edições do vilão publicada no início dos anos 2000 nos Estados Unidos.

O roteiro mescla elementos de tramas de filmes de investigação policial e suspense envolvendo o roubo de uma carga perigosíssima e uma fuga sensacional de um presídio de segurança máxima, com um protagonista/vilão que aos poucos vai mostrando quem realmente é, com muitos momentos de prender a respiração do expectador, nos levando a um final diferente do que imaginaríamos pra uma história da Marvel. A trajetória do cara é toda mostrada em flashbacks, tendo-o mais como um terrorista que como um supervilão, porém com um tipo de força de vontade e métodos bem sujos, além, claro, de nunca falhar em suas cumprir suas missões (geralmente envolvendo assassinatos difíceis). Temos, inclusive, vislumbres de sua infância e peças soltas pelo caminho que aos poucos foram se juntando para, enfim, torna-lo o assassino mais perigoso do mundo.

contracapa da edição
Não quero aqui dizer que trata-se de uma obra-prima da nona arte. Longe disso. Porém, diferente do que muitos outros resenhistas têm escrito por aí, considero a proposta diferente do usual, principalmente em uma história "super-heroística", com uma arte que (apesar dos rostos de personagens e expressões sempre muito parecidos, que é marca registrada de Dillon) pode ser considerada interessante, contribuindo muito bem pra que narrativa flua num bom ritmo. O cara sempre consegue fazer a parte dele.

Ponto negativo pra escolha da capa feita por Mike Deodato, cuja composição de elementos anatomia do vilão estão um pouco distorcidas, deixando a “pose” confusa pra quem vê. A contracapa, por outro lado é uma bela imagem que tem muito a ver com a história e ficariam bonitona se tivesse sido a escolhida pra ser o "cartão de visitas" desta edição que tem um ótimo acabamento em capa dura, miolo em couchê e um preço convidativo.

Critiquem o quanto quiserem, mas "Mercenário – Anatomia de um Assassino" representa sim uma boa leitura, sobretudo, com um ótimo custo-benefício, desde que você o leia sabendo que não tem em mãos nenhum "Watchmen" ou "Sandman", mas simplesmente uma boa históriaque, por acaso é de um grande vilão do "Demolidor", cujo passado até hoje permanece obscuro e, também por acaso, é contada por meio da narrativa gráfica, sem pra isso ter que cair em clichês bobos e repetitivos do gênero, como, por exemplo, um super-herói no seu encalço, que no final fatalmente sairá vitorioso. 

Informações sobre a edição:
"Mercenário - Anatomia de um Assassino"
capa dura
miolo em couchê
120 páginas
R$ 23,90
Lançamento: Dezembro/2014

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segunda-feira, 30 de setembro de 2024

Review: "Lavagem", de Shiko (atualizado)

 

A HQ "Lavagem", produzida por Shiko (Piteco -Ingá), é um achado no meio dos muitos lançamentos que beiram à acefalia que temos todos os meses no mercado brasileiro, em sua grande maioria vindas do exterior. A traição, o desespero e o ciúme acompanham o leitor que participa da trama, senão como um cúmplice, no mínimo, uma testemunha ocular de tudo que ocorre naquele manguezal, apresentado de forma tão brutal e interessante na arte em preto e branco do artista paraibano.

Lançada no ano de 2015 pela editora Mino com um acabamento de luxo em capa dura e miolo em pólen, a HQ é, na verdade, uma adaptação do curta-metragem homônimo, também dirigido por Shiko. A história tem como protagonista uma mulher temente a Deus que acaba se apaixonando pelo homem errado e coloca sua fé em xeque, ao mesmo tempo em que sua vida corre grande perigo. Terror psicológico e uma alta dose de suspense enchem o leitor de curiosidade pra compreender o que é real e o que não é nessa trama simples e ao mesmo tempo complexa, capaz de apresentar o que um ambiente aterrador é capaz de fazer ao ser humano.



Shiko nos apresenta uma obra redonda com um traço simples, realista e marcante, como um soco no rosto que nos faz sentir o desespero, como se estivéssemos na pele da encurralada protagonista da trama. O ponto negativo é pro fraco tratamento editorial, que foi incapaz de apresentar informações simples como dados bibliográficos do autor ou suas obras anteriores. outro detalhe chato é o salgado preço de capa: R$ 44 por apenas 72 páginas de quadrinhos. Ainda assim o saldo é extremamente positivo, pois a HQ é realmente muito boa. Vale a pena buscar promoções pra adquirir esse.

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domingo, 29 de setembro de 2024

"X-Men 2099": Anos 90 voltam com tudo ao Brasil

Outro dia comentei aqui na Taverna sobre a volta do personagem "Spawn" às bancas e livrarias brasileiras, um personagem que marcou época nos saudosos Anos 90. A invasão de revistas produzidas nesse período inclui também a edição "X-Men 2099 Vol. 1", trazendo uma nova geração de heróis mutantes liderados por Xi’an Chi Xan que vivem no ano de 2099 e  tem a difícil missão de defender o legado dos "X-Men".

A edição vai sair em breve pela Panini Brasil em sua linha “Vintage”, que tem trazido várias edições clássicas da "Casa das Ideias" e compila as seguintes edições "X-Men 2099" 1-7, mais "Spider-Man 2099" (1992) 16; "Ravage 2099" 15; "Doom 2099" 14. "Punisher 2099" 13, com uma megassaga que teve crossovers com esses títulos, que contou com importantes autores da época, como Grant Miehn ("X-Men 2099"), John Francis Moore ("X-Force", "X-Factor"), Pat Broderick ("Batman", "Punho de Ferro"), Patt Mils ("Juiz Dredd"), Peter David ("Supergirl", "Hulk"), Rick Leonardi ("X-Men"), Ron Lin ("Desafio Infinito"), Tom Morgan ("Hulk") e Tony Skinner ("Justiceiro 2099"). O preço de capa sugerido é de R$ 119,90 e sai pela primeira vez no Brasil em seu formato original (americano). Só saiu por aqui em "formatinho" pela Abril Jovem em 1994, 30 anos atrás. 

Antes de "X-Men 2099" a Panini já vem lançando desde setembro de 2022 a saga do "Homem-Aranha 2099" e, atualmente, já está em seu terceiro volume, além de estar também os quadrinhos mais recentes do "Aranha 2099", que vem sendo publicados desde também pela editora desde 2023.

O "Universo 2099" foi uma iniciativa da Marvel no começo dos anos 90 que buscava atrair novos leitores iniciando a cronologia de novo universo num futuro alternativo dos personagens da editora ano de 2099. A força, o saudosismo e a curiosidade sobre esses personagens aumentou muito com a saga da animação "Homem-Aranha no Multiverso" que deu grande destaque ao "Homem-Aranha 2099" (Miguel O’Hara), que foi o grande vilão do segundo filme da franquia.

Deixe seus comentários e sugestões e, dependendo do tamanho do interesse de vocês, podemos, no futuro, fazer novos textos sobre o "Universo 2099".

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