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sexta-feira, 14 de fevereiro de 2025

Peter David ganha vários lançamentos simultâneos no Brasil Panini (Parte 1)

Se tem um autor profílico que trabalhou com vários personagens e que teve suas obras por muito tempo longe dos leitores Brasil ele se chama Peter David. Pra se ter uma ideia de sua importância e versatilidade, o cara já trabalhou em importantes fases de grandes personagens tanto da Marvel quanto da DC, como Hulk, Aquaman, Supergirl, X-Factor, Homem-Aranha 2099 e muitos muitas outras publicações importantes.

Apesar e todos os pontos citados, o cara há um bom tempo não dava as caras nas bancas e livrarias brasileiras, o que, graças a um incomum esforço da Panini tem mudado com lançamento recente de várias importantes obras do autor. Confira nossa lista pra conhecer um pouco mais o trabalho do cara:

Aclamada fase do personagem escrita pelo autor que marcou sua trajetória entre os anos de 1987 e 1998, somando incríveis 136 números da mensal (The Incredible Hulk #331-467), fora os especiais, como "Hulk: Futuro Imperfeito", por exemplo. David propõe uma "volta ao básico" do personagem, que, em determinado momento volta à sua cor cinza original e outros conceitos que foram sendo abandonados ao longo do tempo, como, por exemplo, o fato de o Hulk ser uma segunda persona de Bruce Banner e não um ser à parte preso ao seu corpo, mas uma faceta dele mesmo que não reprime todas as suas emoções.

O autor deu, inclusive destaque a personagens como Rick Jones, que se casou nas histórias produzidas por ele e a criou um importante personagem: O Maestro, uma versão futurista distorcida do Hulk e, ainda histórias fortemente influenciadas pela realidade dos leitores, como a corrida armamentista, o surgimento e crescimento dos casos de Aids, entre outros aspectos relevantes.

Entre os desenhistas que o acompanharam, muitos ganharam grande destaque ao longo dos anos, como Todd McFarlane (Homem-Aranha, Spawn), Dale Keown (Pitt, Hulk: O Fim), Gary Frank (Poder Supremo, Midnight Nation), Mike Dedato Jr. (Vingadores Sombrios, Homem-Aranha), entre muitos outros apresentados ao longo dos anos em que esteve à frente do título.

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Este é um dos trabalhos mais interessantes de Peter David na Marvel, onde ele ficou responsável por apresentar uma nova versão da equipe que anteriormente era formada pelos X-Men originais, que naquele momento tinham voltado à equipe principal dos mutantes da Marvel. Vários dos personagens apresentados já tinham ganhado algumas participações nas revistas mutantes, porém, a maioria deles, sem muito destaque, com exceção de Destrutor e Polaris (que, inclusive, já tinham sido X-Men anteriormente) e Mercúrio (antigo vilão da Irmandade dos Mutantes). Com o autor o grupo ganhou em seu elenco conhecidos perdedores, que finalmente tiveram a oportunidade de mostrar seu carisma pro grande público em histórias mensais.

Fase dos anos 90 em que os personagens da Marvel são  apresentados no futuro distópico em uma caracterização cyberunk, mais especificamente no ano de 2099, conforme o título declara. Nesta realidade futurista o protagonista é Miguel O'Hare, que, diretentemente Peter Parker, adquire seus poderes já adulto. Miguel trabalhava em um projeto de aprimoramento genético da empresa Alchemax baseado no Homem-Aranha original e acabou, ele mesmo se tornando o herói arcnídeo daquela realidade, com um uniforme muito mais amedrontador e poderes ligeiramentes diferentes do original. A trama trata de temas sensíveis da sociedade, como desigualdade social e ações inescrupulosas de grandes empresários e foi criada em parceria com o artista Rick Leonardi (X-Men). Esta encarnação original da série foi publicada entre os anos de 1992 e 1996 e depois o personagem foi resgatado em games e também em Homem-Aranha Superior, pelo roteirista Dan Slott. Atualmente, o personagem está em plena publicação em um novo volume de sua revista.


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Vamos falar sobre as coleções "As Sagas...", da Panini

Um tipo de publicação de banca que vem saindo há algum tempo com variados personagens e que tem chamando a atenção dos fãs de quadrinhos no Brasil são as coleções "Sagas", que apresentam um bom custo/benefício, balanceado com boas histórias publicadas em sequência, apresentando muitos materiais inéditos por aqui (pelo menos no formato de publicação original) Ah. E não podemos esquecer de falar que são publicações mensais, compilando em encadernados normalmente seis ou mais edições mensais originais em sequência, ou seja, cerca de um ano de publicações mensais com apenas 30 dias de diferença entre elas (isso quando sai na data prevista, claro).



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As Sagas da DC

Os primeiros contemplados com suas coleções foram os "medalhões" da DC Comics, com "A Saga do Batman" (março/21), apresentando histórias localizadas cronologicamente na segunda metade dos anos 80, originalmente publicadas nas mensais "Batman" e "Detective Comics", em sequência produzidas por autores como Max Allan Collins, Jim Starlin (Thanos, Desafio Infinito)e Alan Davis (Excalibur, Liga da Justiça: O Prego). Em seguida veio "A Saga do Superman" (Março/21), compilando histórias produzidas por ninguém menos que John Byrne (X-Men, Quarteto Fantástico), localizadas cronologicamente imediatamente após a saga Crise nas Infinitas Terras, saga que redefiniu toda a mitologia dos personagens e acabou possibilitando maior liberdade criativa ao autor, que recontou sua origem sob uma nova perspectiva. 

Depois vieram "A Saga da Liga da Justiça" (agosto/22) com histórias de Mark Waid (Flash, O Reino do Amanhã) Grant Morrison (Superman: Grandes Astros, Os Invisíveis, Patrulha do Destino), seguida de "A Saga do Flash" (Abril/23), também com histórias de Mark Waid , "A Saga dos Novos Titãs", de Geoff Johns (Julho/23) "A Saga da Mulher-Maravilha" (Março/24) por John Byrne e, mais recentemente, "A Saga do Lanterna Verde" (Janeiro/25), Geoff Johns e Ivan Reis.


As Sagas da Marvel

"As Sagas" da Marvel começaram a ser publicadas exatamente um ano depois das dedicadas à DC,  com "A Saga do Demolidor" (Março/22), apresentando uma fase do personagem dos anos 80, que contava com roteiros de Ann Nocenti, incialmente com artistas alternados, mas que posteriomente acabou tendo John Romita Jr., que produziu juntamente com a roteirista histórias bastante lembradas pelos leitores que não eram publicadas no Brasil desde quando saíram pela primeira vez nas bancas pela saudosa Abril Jovem, em "formatinhos", nos anos 80. Essas histórias apresentaram personagens como Mary Tifóide e interessantes confrontos do demônio da Cozinha do Inferno contra seres poderosíssimos da Marvel, como Mefisto e Coração Negro.  

Depois foi a vez de "A Saga dos X-Men" (junho/22), com ótimas fases dos mutantes escritas por Chris Claremont acompanhado incialmente por desenhistas como Paul Smith e John Romita Jr. e posteriormente por Marc Silvestri (Wolverine) e Jim Lee (Batman: Silêncio, Superman: Pelo Amanhã) em fases celebradas dos mutantes, que também há muitos anos não vinham sendo publicadas por aqui remontando as mensais antigas Superaventuras Marvel e X-Men, em "formatinhos", que já está chegando em seu 30º volume, sem interrupções. 

O mais interessante desta coleção é que, além das mensais, se dedica também a apresentar as edições anuais dos mutantes, bem como minisseries especiais importantes publicadas à época dentro do mesmo contexto, como a minisséries Wolverine & Kitty Pride (Vol.5), Noturno (Vol.10), e Longshot (Vol.14), entre outras histórias que foram publicadas no Brasil há mais de 30 anos.

"A Saga do Homem-Aranha" (abril/23) foi a seguinte, também se dedicando a contar histórias dos anos 80 do personagem, escrita por autores como Roger Stern (Superman, Capitão América) com artistas como Mike Zeck (Justiceiro, Guerras Secretas, A Última Caçada de Kraven), John Byrne, entre outros.

O último lançamento da Marvel foi "A Saga do Wolverine" (maio/24), com a celebrada fase do personagem escrita por Larry Hama com arte de Marc Silvestri, contemplando uma fase complicada do personagem, que sofria com seu passado devido a implantes de memória que sofreu durante pelo Projeto Arma X.


Veredito sobre as "Sagas"

Tanto as publicações da Marvel, quanto da DC são ótimas pedidas, pois apresentam histórias boas, a grande maioria delas há muito tempo sem publicação no Brasil, que estavam merecendo ser conhecidas pelos novos leitores e os antigos tinham grande saudosismo e queriam reler esse material, que, ccaso fossem publicadas em edições mais caras, como o formato "Omnibus", corriam grande risco de não serem publicadas completas, como já aconteceu no passado. Pra se ter uma ideia do sucesso, a fase de John Byrne no Super já saiu completa e posteriormente, a série ganhou uma "segunda temporada". O mesmo também aconteceu com "A Saga do Batman", que também teve sua numeração "zerada" para contar "A Queda do Morcego" em uma numeração mais baixa.

Estas coleções de mostraram uma grande aposta da Panini, que vem obtendo sucessos, dada a longevidade da maioria das publicações. Que venham mais...

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