O ator Ryan Reynolds (Lanterna Verde, R.I.P.D), que já viveu uma vez Deadpool nos cinemas no esquecível X-Men Origens: Wolverine (2009) e deverá repetir o papel no vindouro filme estrelado pelo personagem compartilhou em sua conta no twitter (@VancityReynolds) uma foto sua apresentando alguns detalhes do uniforme que será usado no filme. Reynolds ainda tira onda com a o tom sépia usado no efeito da imagem, dizendo que é pra disfarçar a cor rosa do uniforme. Ao que tudo indica, será bem parecido com o velho conhecido utilizado nas HQs, sem grandes "invencionices", o que é um bom sinal.
O filme estreia em 12 de fevereiro do ano que vem e a foto foi divulgada ainda ontem (exatamente um ano antes da estreia). O filme conta com direção de Tim Miller (responsável pelo elogiado curta do personagem) e, entre os atores que estão sendo cotados pro longa estão a brasileira Morena Baccarin (das séries V e Homeland), Taylor Schilling (da série Orange is the New Black) e Sarah Greene (O Guarda). Se a "pegada" do curta for seguida, deve vir uma excelente produção, que capta a essência do personagem. Esperemos e torçamos por isso...
Outro dia comentei aqui sobre o álbum Sandman –Noites Sem Fim, da Vertigo/DC, lançado pela Panini por aqui em dezembro do ano passado. Pois é. O tempo passou e o lançamento aconteceu (já faz até algum tempo!) e decidi fazer esse texto pra dar maiores detalhes sobre o mesmo e falar um pouco sobre o conteúdo dessa edição especialíssima. A *graphic novel é uma edição especial **one-shot, compilando sete histórias que mesclam elementos de horror sobrenatural, fantasia e poesia escritas por Neil Gaiman (Sandman, Os Livros da Magia), sendo cada uma delas protagonizada por um dos Perpétuos e ilustrada um artista diferente, muitas vezes, com técnicas conflitantes, entre si. Algumas, mais parecem um livro ilustrado, com artes que mais lembram grandes painéis (algumas vezes até confusos, que podem ser compreendidos de diferentes formas por cada leitor), enquanto outras se utilizam da linguagem da arte sequencial (quadrinhos), num quadro-a-quadro que dá uma dinâmica especial à forma que a trama é contada.
É indicado tanto aos leitores de longa de Sandman quanto pra quem ainda não conhece a intrincada trama desenvolvida pelo roteirista Gaiman ao lado de vários artistas ao longo de 75 edições mensais + alguns especiais, pois cada história tem um princípio, meio e fim compreensível e intrigante. Claro que tem um sabor todo especial pra quem conhece e viu toda a evolução de cada um dos Perpétuos, mas não deixa de ser uma interessante porta de entrada pra quem quer ter um vislumbre sobre o que Sandman é e do que trata, mostrando um pouco da essência de cada um desses seres, que são na verdade, personificações de aspectos da vida de cada ser vivo.
A edição (que já havia sido publicada por aqui pela Conrad a em 2003 e encontrava-se esgotada há tempos) teve um tratamento cuidadoso pela Panini e ostenta precinho pra lá de camarada, dada qualidade tanto física (papel de qualidade, capa dura e boa impressão) quanto artística da publicação. Confira abaixo o protagonista de cada uma dos contos e o artista que cuidou das ilustrações de cada um:
Morte, por P. Craig Russell (Sandman nº 50 - Ramadan, versão em HQ
de Sandman - Caçadores de Sonhos);
Desejo, por Milo Manara (O Clic, Os Bórgia);
Delirium, por Bill Sienkiewicz (Elektra Assassina);
Sonho, por Miguelanxo Prado (design dos personagens da animação MIB);
Desespero, por Barron Storey;
Destruição, por Glenn Fabry (capista de Preacher);
e Destino, por Frank Quitely (Superman - Grandes Astros, WE3).
Informações sobre a edição:
Sandman - Noites Sem Sim
capa dura
lombada quadrada
miolo em couché
160 páginas
R$ 25,90
* Graphic Novel: história em quadrinhos (também conhecido como HQ), geralmente com trama e arte mais bem trabalhada que os títulos mensais e histórias fechadas;
**One-Shot: História completa em uma única edição, ou seja, não precisa ler outras edições pra compreendê-la.
Um (re)lançamento interesante que já está nas bancas há algum tempo é Mega-Almanaque Juiz Dredd (primeira temporada completa), da Mythos Editora, um *“encalhernado” que compila as seis primeiras edições da revista mensal Juiz Dredd Megazine, atualmente em sua 18ª edição. Sobre o sub-título do volume, ele é justificado porque o contrato da editora nacional com a 2000 A.D., que publica o material original no Reino Unido, vem sendo renovado a cada seis meses (completando seis edições mensais + um ou dois especiais). Daí o uso do termo “temporada”.
Nesse único volume temos várias histórias clássicas e outras mais atuais do próprio Juiz Dredd ao lado de outros clássicos, como “Distorções Temporais” e “Choques Futuristas”, contos curtos com temáticas filosóficas relacionadas ao futuro, viagens espaciais, alienígenas e tecnologia avançada, boa parte deles escritos por um certo Sr. Alan Moore (V de Vingança, Watchmen), ainda em início de carreira, o atual "Área Cinzenta" (Dan Abnett) sobre uma espécie de polícia de imigração de alienígenas na terra, o bárbaro "Sláine" (Pat Mills), fora os grandes desenhistas, como Dave Gibbons (Watchmen) e Brian Bolland (V de Vingança), entre muitos outros que ilustra as muitas páginas desta edição em formato europeu (também conhecido por aqui como formato álbum ou magazine), apresentando um apresenta um ótimo custo x benefício. O valor de cada edição mensal (com 84 páginas) é R$ 10,90 e as seis primeira compiladas custam R$ 39,90, representando uma ótima economia e, o melhor, por um volume encadernado, muito mais e “colecionável” que as fininhas mensais, fáceis de amassar e deformar. Imperdível pra galera que tem curiosidade, mas ainda não começou a acompanhar o título.
Dados sobre o lançamento:
Mega-Almanaque Juiz Dredd
(primeira temporada completa)
Formato 20,5 x 27,5cm
Lombada quadrada (encadernado)
Capa couché
Miolo LWC
384 páginas
* "Encalhernado": Apelido carinhoso dos fãs de quadrinhos para os volumes encadernados que compilar várias edições individuais, que já foram à banca e acabaram sendo recolhidas também conhecidas como "encalhe", daí o apelido. Foi muito praticado pela editora Abril na década de 80, quando detinha os direitos da Marvel e DC e também pela Pixel Media na primeira década dos anos 2000, quando publicou (por pouco tempo) material do selo Vertigo, da DC Comics.
No final do ano passado, com o lançamento de duas coletâneas em homenagem ao cantor Belchior (que, inclusive, foram comentadas aqui) este escriba teve a oportunidade de conhecer diversas bandas atuais oriundas de diferentes cantos do Brasil. Quase todas apresentando visões únicas pras canções do menestrel cearense, também único na história da MPB, por ter composto e cantado canções que são verdadeiras crônicas de seu tempo, ilustrando perfeitamente as ânsias e "grilos" de sua geração.
Eis que no meio dessas canções tive contato com Todo Sujo de Batom numa versão pra lá de “roquenrol”, com um simpático sotaque nordestino com muito orgulho, numa pegada explosiva misturando elementos de blues e rock setentista, regado à guitarra distorcida, voz e bateria. Vi no encarte que tratava-se do duo The Baggios, formado por Julio Andrade (voz e guitarra) e Gabriel Carvalho (bateria) na cidade histórica de São Cristóvão, Sergipe. Iniciei uma pesquisa sobre os caras e cheguei ao contato com eles, convidando-os a ceder uma entrevista à nosso blog, o que foi prontamente atendido, chegando ao texto abaixo, apresentando a você um pouco mais da história e estilo único dos músicos, que têm viajado pelo país e conquistado público e crítica com seu som autoral, visceral e ousado. Feita essa rápida introdução, vamos ao que interessa (a entrevista):
Taverna - Como a música entrou na vida de vocês?
Arte de capa do 1º CD: The Baggios (2011)
Julio - Eu defino que comecei realmente a me apegar com a música aos 12 anos quando ouvi uma fita k7 do Nirvana Unplugged. A partir dali quis um violão, depois uma guitarra, um pedal de drive e finalmente a primeira banda.
Gabriel - Meu gosto pela música veio com a influência de casa mesmo, através do que meus pais e amigos próximos ouviam e ai foi uma bola de neve, fui me interessando cada vez mais ( a mtv brasil teve um papel bem importante pra mim na época) até chegar ao ponto de realmente querer tocar algum instrumento...
Taverna -E o nome da banda, de onde veio a escolha? É uma espécie de homenagem à alguém?
Julio - Queria algo que tivesse uma ligação com São Cristóvão, cidade na qual vivo, e existia um “figura” esquisitão que circulava com uma viola no ombro cheio de historias surreais pra contar e todos os conheciam como Baggio. Resolvemos dar esse nome como homenagem a ele.
Taverna - Interessante como essa configuração de duo pode gerar controvérsias, por muitas vezes, deixando vazios sonoros (o que, definitivamente, não é o caso de vocês). Como chegaram à essa decisão?
Julio - O formato da banda aconteceu por necessidade. Eu e Lucas (primeiro baterista) tocávamos em outras bandas em quarteto, depois formamos outra em trio, e aos poucos fomos percebendo que só eu e ele estáva levando esse lance de fazer música a sério, e resolvemos experimentar um duo, foi daí que surgiu o "The Baggios".
2º trabalho, com versões e CD...
...e vinil, com diferentes artes de capas e acabamentos
Taverna - Quais as principais influências na sonoridade de vocês?
Julio - Blues, Rock, Música Brasileira, Soul, Funk.... Escutamos muito tudo isso.
Taverna - E ultimamente, o que vocês tem escutado?
Julio - Buffalo Killers, Valerie June, Bombino, Zé Ramalho, Alceu Valença, Os Tincoãs
Gabriel - Mac DeMarco, Stereolab, Airto Moreira, João Donato, Guided By Voices,The Slackers...
Taverna - Sobre a excelente participação de vocês no álbum Entre o Sonho e o Som, em homenagem à Belchior, como chegou a vocês? Vocês mesmos escolheram “Todo Sujo de Batom”?
Julio - Não, a música foi sugerida pelo jornalista carioca Jorge Wagner, mas foi um tiro certeiro, pois é uma das quais mais curto dele. Curtimos esse desafio de pegar músicas que não tem uma ligação com nossa sonoridade e ver no que dá.
Taverna - Como é o cenário musical no Sergipe (estado de origem da banda)? Há outras bandas que vocês curtem por lá e deveriam ganhar mais destaque no cenário nacional?
Julio -As bandas daqui são ótimas e o mais legal é que cada uma tem sua pegada. Curto muito o trabalho da Plástico Lunar, Coutto Orchestra, Seu Montanha, Polayne, Reação, Lacertae, Renegades Of Punk e acredito que essas bandas se dariam bem em qualquer festival do Brasil.
Gabriel - Penso exatamente como Julico em relação a qualidade e variedade de estilos da cena local.. As bandas estão cada vez mais cuidadosas com o seu trabalho, a galera que trabalha na área áudio visual se profissionalizando, sempre tem rolado shows e movimentos culturais independentes.. estamos numa boa crescente em todo esses aspectos... Só precisamos aparecer mais num cenário mais abrangente, a circulação ainda é pequena pela quantidade de artistas que temos ...
Taverna - Como vocês veem o rock nacional na atualidade, tanto em relação ao "Mainstream" quanto os independentes? Poderiam citar algumas independentes que deveríamos dar mais atenção daqui pra frente?
Julio - Acho que o rock vive um momento ímpar no Brasil, tem muitas bandas lançando trabalhos refinados e de alta qualidade. Não acredito muito nesse lance de mainstream , cada banda tem sua qualidade e suas metas, e pode estar super bem fora das bandas consideradas mainstream pela mídia. O Terno é bem massa, Muddy Brothers, Plástico Lunar que estão prestes a lançar um puta disco, Supercordas, Far From Alaska, Boogarins, e por ai vai...
Foto do ensaio promocional do último trabalho dos "Baggios": "Sina", lançado em 2013
Taverna - “Sina” (2013), o 2º álbum de vocês está disponível tanto em CD, quanto em LP e pra download gratuito na internet (o público também pode fazer doações no momento da realização do download). Como é essa relação de vocês com o mercado fonográfico e o público? A galera tem apoiado monetariamente a produção? Ou melhor, ainda é viável a produção de um álbum físico no momento atual do mercado fonográfico?
Julio - Ainda há interesse do público em adquirir material físico da banda. Vendemos bastante em shows, mas claro que os números não se comparam. Temos quase 30.000 downloads do nosso disco, 1.000 cópias de CDs e 250 de vinil vendidas. Por ai dá pra se basear.
Taverna - Vocês já fizeram shows em vários Estados, ganharam vários prêmios, seus videoclipes já chegaram aos grandes canais musicais nacionais e, mesmo independentes, figuraram na lista da Rolling Stone Brasil entre os 25 melhores álbuns de 2013. Como o restante do Brasil recebe vocês quando estão longe de casa? Já conhecem as músicas e cantam junto ou ainda existe aquela desconfiança inicial?
Julio - Somos bem recebidos, muitas cidades nos surpreende. Não tem preço quando você toca pela primeira vez numa cidade e vê dezenas de pessoas cantando, ou pedindo músicas. Esse é um dos principais alimentos para manter a banda circulando. A diversão do público com nossa música e nos instiga e faz todo o sentido montar turnê mesmo que independe de apoios e editais para isso.
Imagem do último show, no encerramento do "Porto Musical", no Recife
Taverna - Pra encerrar, gostaria de deixar nosso muito obrigado pela atenção e pronta disponibilidade quando entrei em contato com vocês pela primeira vez. Espero, pelo bem da música brasileira que vocês estejam apenas começando, pois material de qualidade como o que vocês produzem é produto que anda em falta no nosso mercado.
Se você quiser conhecer um pouco mais sobre o som dos Baggios acesse a página dos caras no facebook (onde tem várias fotos e vídeos bacanas, inclusive, o CD/LP físico "Sina"e também o anterior "The Baggios", de 2011 estão disponível à venda e um interssante documentário sobre a turnê que eles fizeram pelo nordeste em 2011). Garanto que você não vai se arrepender.
Aperte o play e tenha um prévia do som poderoso e agressivo do duo:
Com a recém-divulgada (e festejada) notícia de que Marvel e Sonydividirão os direitos cinematográficos do Homem-Aranha, a Marvel Studios resolveu adiar alguns lançamentos que jaá haviam sido divulgados oficialmente. Confira abaixo as primeiras mudanças causadas pela inclusão do herói aracnídeo nas fileiras do Universo Cinematográfico Marvel:
Como quem não quer nada o aranha já chega fazendo barulho
Thor: Ragnarok: 03/11/2017 (antes previsto pra 28/07/2017);
Pantera Negra: 06/07/2018 (antes previsto pra 03/11/2017);
Capitã Marvel: 02/11/2018 (antes previsto pra 06/07/2018);
Inumanos: 12/07/2019 (antes previsto pra 02/11/2018).
Nada foi divulgado sobre Capitão América 3: Guerra Civil, que continua previsto pra 06/05/2016, Doutor Estranho (04/11/2016) ou Vingadores: Guerra Infinita, cuja Parte 1 continua em 04/05/2018 e a parte 02 pra 03/05/2019. A mudança deve tender mais uma adequação, visto que os estúdios estão se aproximando e não têm mais o interesse de "bater de frete" com o lançamento um do outro.
À medida que forem surgindo novas informações você fica sabendo por aqui.
A Marvel divulgou oficialmente esta madrugada uma notícia há muito esperada por quem curtem os filmes baseados nos personagens da editora: A participação do Homem-Aranha em um filme do Marvel Studios. Depois de muita (mas, muita mesmo) especulação sobre o assunto, a inserção do personagem foi possível graças a um conturbado acordo entre a Sony (que detém os direitos de adaptação do teioso) e o Marvel Studios (Vingadores, Capitão América, entre outros), que inclui a participação do "Amigão da Vizinhança" em um filme da concorrência e a entrada de Kevin Feige (produtor da Marvel) como produtor do próximo filme do herói aracnídeo, que deve estrear em 2017 ao lado de Amy Pascal (Sony). Com isso deve mudar apenas a direção criativa das adaptações do Homem-Aranha pro cinema, com a Sony permanecendo detentora dos direitos e também dona da última palavra.
De acordo com o anúncio divulgado no site da Marvel Studios as empresas devem explorar novas oportunidades para integrar o personagem à outros filmes do Universo Cinematográfico Marvel e vice-versa. Ainda não foi divulgado em qual filme da Marvel o teioso participará, mas provavelmente será no esperado Capitão América 3 - Guerra Civil (previsto pro ano que vem). Sobre como as participação de Feige influenciará nas próximas produções solo do aracnídeo também não foram repassados maiores detalhes. Nem mesmo sabemos se será um novo reboot após o Espetacular Homem-Aranha (2012) e O Espetacular Homem-Aranha 2 – A Ameaça de Electro (2014), que "atualizavam" a origem do personagem pros dias atuais e mexiam em vários conceitos apresentados nos três filmes de Sam Raimi (Evil Dead, Xena - A Princesa Guerreira), cujos dois primeiros foram sucesso de público e crítica, com um terceiro que prometia, mas acabou gerando tantas controvérsias, que culminou no problemático reboot capitaneado por Marc Webb (500 dias com ela), que não deu muito certo.
Agora é esperar pra ver se nas mãos que acreditamos certas esse personagem de mitologia riquíssima vai voltar a render filmes tão bons quanto as HQs que os inspira.
A Univesal lançou há alguns dias na web o segundo trailer internacional de Velozes e Furiosos 7. Recheado de cenas de ação e confrontos entre brucutus de marca maior, como Dwayne "The Rock" Johnson x Jason Statham, perseguições absurdas de carro e explosões, além, claro de muitos tiros e a boa e velha trama de caçada entre gato e rato, cheia de ação. O destaque ficou pra Vin Diesel (XXX, A Batalha de Ridick) e seu Dom, com várias cenas mais curtas com os demais personagens, inclusive, um relance de uma acirrada briga de mulheres, que deve render muitos comentários no futuro.
Velozes e Furiosos 7 é o último filme de Paul Walker (ironicamente falecido em um acidente automobilístico no final de 2013), antes do encerramento das filmagens do longa, o que gera expectativa sobre como ficará a trama sem o ator, que participou de todos os filmes da bem-sucedida franquia. A direção ficou por conta de James Wan (Jogos Mortais) e a estreia por aqui será dia 02 de abril.