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sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Fox anuncia filme do Deadpool pra 2016

Embalada com recente (e bem sucedido) vazamento de um vídeo de teste com o personagem, a Fox finalmente oficializou esta semana que produzirá o esperado filme Deadpool, dirigido pelo estreante em longas Tim Miller (responsável pela direção do primeiro vídeo), divulgando, inclusive a previsão de estreia pra 12 de fevereiro de 2016, relativamente próxima, visto que esse tipo de produção demanda muito tempo e dinheiro, como atesta Batman v. Superman, que já está sendo rodado e tem previsão de estreia também pra 2016.

Infelizmente não foram dadas maiores informações sobre o lançamento, nem mesmo se o protagonista será vivido novamente por Ryan Reynalds (Lanterna Verde), que representou o personagem no horrendo Wolverine: Origens, em uma versão muito estranha, pra se falar o mínimo (culpa do roteiro e direção questionáveis do filme). Fato é que Reynalds protagonizou o supracitado vídeo e não fez feio no papel, tanto que acabou criando uma expectativa real sobre o projeto, que estava engavetado há anos pelo estúdio, sem qualquer previsão de vir à tona.

O vídeo se apropriou de características que vêm sendo usadas nas HQs com o personagem falando diretamente com o(a) leitor/plateia, o bom humor do personagem e ação e violência totalmente nonsense (detalhe que deve influenciar na classificação indicativa do filme e, por extensão, nas bilheterias). Tim Miller (do curta Rockfish) dirigiu a história escrita por Rhett Reese e Paul Wernick (de Zumbilândia). A notícia veio também após uma campanha realizada pela equipe que produziu o curta. Resta saber se a Fox vai manter o padrão do que mostrou no curta ou cometer novos crimes, como Wolverine: Origens, que merece ser apagado de nosso inconsciente coletivo pra sempre. As expectativas são boas, já que a equipe criativa mostrou seu talento. À medida que forem surgindo novidades  você vai ficar sabendo por aqui.



O personagem também conhecido como Wilson Wade e apelidado carinhosamente como Mercenário Falastrão foi criado por Rob Liefeld e Fabian Nicieza em 1991 e apareceu pela primeira vez como um vilão em The New Mutants #98, chegado no Brasil em X-Men 72 (primeira série) em 1994 pela abril.

A história dele é bem trágica, pois foi diagnosticado com câncer em estágio terminal e, desesperado acabou aceitando se tornar cobaia no projeto Arma X do governo canadense (o mesmo que pôs o adamantium em Wolverine) em uma experiência que poderia salvar sua vida. Assim acabou ganhando artificialmente um fator de cura semelhante ao de Logan, mas ainda mais poderoso, o problema é que o novo poder acabou sendo rejeitado pelo corpo do cara, que acabou ficando com a pele completamente deformada. O cara também é um exímio artista marcial e, apesar da vida que leva como assassino, consegue viver bem consigo mesmo sem deixar que sua tragédia ou profissão tirem seu bom-humor. 


Agradecimentos especiais a algumas informações do Guia dos Quadrinhos.

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Violent Cases: Primeira parceria entre Neil Gaiman e Dave McKean ganha nova edição no Brasil

Se tem uma obra de Neil Gaiman que foi injustiçada por muito tempo em terras brasileiras ela se chama Violent Cases, um de seus primeiros trabalhos e sua primeira parceria com o capista das 75 edições de Sandman (e também dos especiais) e desenhista de Orquídea Negra, em outra parceria com o escritor. A obra, originalmente publicada no longínquo ano de 1987, só chegou por aqui em 2008 pela HQM Editora (The Walking Dead, O Invencível) e agora ganha nova edição pela Aleph, que tem trazido ótimos lançamentos, sobretudo de ficção científica como Laranja Mecânica. 2001: Uma Odisséia no Espaço, entre outros. 

A HQ Violent Cases é a nova aposta da editora, uma história que  busca a verdade, pondo em dúvida a confiabilidade das próprias memórias do protagonista, que sofreu um trauma na infância que acabou tornando seu passado nebuloso, causando imprecisão sobre o que realmente aconteceu ou o que não passa de imaginação (ou seriam sonhos?), tudo isso no contexto da Lei Seca e gângsters.

A edição conta com 64 páginas e acabamento em capa dura no formato 21,5x29 ao salgado preço sugerido de R$ 39,90. Novamente, três vivas às lojas virtuais e seus descontos, que acabam salvando os leitores menos abastados.
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Coleção de Asterix chega ao Brasil pela Salvat

Fora um certo caubói ou xerife (sei lá) de camisa amarela os quadrinhos europeus sempre foram uma exceção nas bancas brasileiras e acabavam ficando restritos à publicação em livrarias em volumes com acabamento de ótima qualidade e preços muitas vezes exorbitantes. Asterix (de René Goscinny e Albert Uderzo) é um desses, que vem sendo publicado há tempos pela editora Record, mas nunca teve grande alcance, e, apesar das ótimas histórias, acabou ficando famoso por aqui mesmo foi com algumas animações e filmes protagonizados pelo personagens. 


Pegando carona no sucesso da Coleção Oficial de Graphic Novels da Marvel, publicada pela Salvat, a mesma editora está fazendo uma nova aposta ousada, lançando uma coleção de Asterix, cujo primeiro volume Asterix, o Gaulês já se encontra disponível em algumas praças ao atrativo preço de R$ 9,90, em formato álbum europeu (bem maior que o tradicional formato americano), acabamento em capa cartonada, e miolo em papel couhé de ótima qualidade.

A boa notícia é que não há uma imagem panorâmica que se forma quando as lombadas são postas em sequência, então, a editora (provavelmente) não deve cometer o mesmo erro que ocorreu com a coleção da MarvelInfelizmente, a editora não deu maiores detalhes sobre a coleção, como o preço dos volumes seguintes ou quantos números deve ter a coleção, que ainda está em fase de testes no país. 

Clique aqui pra saber mais sobre a Coleção da Marvel. 
Obs. Leia os comentários pra saber sobre o problema das lombadas.

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Finalmente: Divulgada a sinopse oficial de Os Vingadores 2: A Era de Ultron

Primeira arte conceitual de Visão divulgada
Após algumas primeiras imagens oficiais, artes conceituais e uma avalanche de fotos tiradas por fãs nos locais onde as gravações estavam sendo feitas, finalmente a Marvel Studios aplacando a ânsia de novas notícias sobre o filmes (ou a excitando ainda mais) divulgou esta semana a sinopse oficial de Vingadores 2: A Era de Ultron. Confira abaixo:

“Quando Tony Stark tenta iniciar o programa de manutenção da paz que estava inativo, tudo sai errado e os Maiores Heróis da Terra – incluindo o Homem de Ferro, Capitão América, Thor, o incrível Hulk, Viúva Negra e Gavião Arqueiro - são colocados à prova definitiva com o destino do planeta em jogo. Caberá aos Vingadores impedir que o recém-surgido vilão Ultron concretize seus planos terríveis. E difíceis e inesperadas alianças estão no caminho para uma épica aventura mundial.

Os Vingadores – A Era de Ultron, da Marvel, é estrelado por Robert Downey Jr., que retorna como Homem de Ferro, junto com Chris Evans como Capitão América, Chris Hemsworth como Thor e Mark Ruffalo como Hulk. Contando ainda com Scarlett Johansson como Viúva Negra e Jeremy Renner como Gavião Arqueiro e o apoio adicional de Samuel L. Jackson como Nick Fury e Cobie Smulders como a Agente Maria Hill, a equipe precisa se reunir para derrotar Ultron (James Spader) , um terrível vilão tecnológico empenhado na extinção humana.

Ao longo do caminho, eles enfrentarão dois misteriosos e poderosos recém-chegados – Wanda Maximoff, interpretada por Elizabeth Olsen, e Pietro Maximoff, vivido por Aaron Taylor-Johnson – e encontrar um velho amigo em uma nova forma, quando Paul Bettany se transforma no Visão.

Escrito e dirigido por Joss Whedon e produzido por Kevin Feige, Os Vingadores 2: A Era de Ultron é baseado na sempre popular série em quadrinhos Os Vingadores, publicada desde 1963."

O filme tem estreia prevista pra 1 de maio de 2015.


Com informações de Omelete e UniversoHQ.

Tim Maia: Cinebiografia do cantor ganha seu primeiro trailer

Foi divulgado esta semana o primeiro trailer de Tim Maia, cinebiografia do cantor brasileiro de voz potente que mostrou grande autenticidade durante todas as fases de sua vida e obra, desde a infância no Rio de Janeiro, uma temporada nos Estados Unidos que não acabou muito bem,  sua relação com a Jovem Guarda, passando pela Black Music Made in Brazil, Racional, até a maturidade artística.

No vídeo vemos o protagonista interpretado por Robson Nunes em sua juventude, levando alguns nãos na cara, conseguindo chegar até o grande nome da época, que respondia (e ainda responde) por Roberto Carlos e apresentando-lhe a canção sua Não Vou Ficar, que acabou sendo gravada e se tornou um grande sucesso em sua voz.

Babu Santana interpreta Tim Maia mais velho, passando por fases repletas de altos e baixos e conflitos em sua carreira motivadas por algumas decisões tomadas pelo artista, que acabou se tornando um ícone até hoje reconhecido em todo o Brasil entre os maiores cantores e compositores da MPB de todos os tempos. O trailer consegue mostrar em pouquíssimo tempo a força e fragilidade do artista, fazendo um resumo de sua personalidade forte.

O filme é uma coprodução da Downtow Filmes-Paris Filmes-Globo Filmes-RT/Features e tem direção de Mauro Lima (Meu Nome não é Johnny), contando com Cauã Reymond, Alinne Moraes e Luís Lobianco no elenco, entre outros nomes de peso. A estreia está prevista pro dia 30 de outubro.

Aperte o play e confira: 


Com informações de RolingStone.

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Relançamentos: Panini prepara reimpressões de material esgotado

Há alguns anos a Panini Comics trouxe ao mercado brasileiro (em diferentes momentos) os dois volumes da HQ Kick-Ass, uma parceria do roteirista Mark Millar (Os Supremos, Guerra Civil) e John Romita Jr. (X-Men, Wolverine, Homem-Aranha) que acabou ganhando grande  destaque após invadir os cinemas com Kick-Ass: Quebrando Tudo (2010) e Kick-Ass 2 (2013), tornando raras e inacessíveis a compra de exemplares com a versão em quadrinhos das histórias.

Observando a demanda (pelo menos dessa vez) a editora decidiu relançar os volumes Kick-Ass: Quebrando Tudo e Kick-Ass Vol.2, contando a trajetória de Dave Lizewski (vivido nos cinemas por Aaron Johnson (Godzilla, Os Vingadores 2: A Era de Ultron), um garoto apaixonado por HQs que acaba se tornando um herói de verdade com uniforme e tudo, e arcando com sérias consequências que isso pode trazer, como enfrentar criminosos de verdade que não ficam apenas esperando pelo próximo soco (na verdade, algumas vezes, não deixam nem ele dar o primeiro). Destaque para a jovem e violenta Hit-Girl (Chloë Grace Moretz, nos cinemas) que posteriormente acabou ganhando sua própria minissérie, também já publicada pela editora no Brasil. Kick-Ass: Quebrando Tudo compila a primeira minissérie do personagem em 212 páginas, capa dura, formato 17x26, miolo em couché, com preço sugerido de R$ 60, enquanto o Kick-Ass Vol.2 tem 208 páginas, formato 17x26, capa dura e miolo em couché e preço sugerido de R$ 56. A boa notícia é que é possível encontrar vários descontos em lojas virtuais e até frete grátis, dependendo do caso.

Outra edição que andava sumida e volta a dar as caras (ou seriam capas?) nas livrarias e bancas especializadas brasileiras é Vampiro Americano Vol.1, de Scott Snyder (Superman Sem Limites, Batman dos novos 52), com ilustrações do talentoso brasileiro Rafael Albuquerque (Jeremiah Harm), uma nova visão dos Vampiros, como uma sociedade infiltrada na américa do norte desde a época do FarWest, passando pelo início da indústria cinematográfica em Hollywood, entre vários outros momentos históricos. Essa série mostra diferenças gritantes entre o vampiro americano do clássico europeu, tanto em força, quanto poderes e fraquezas. Além de já ter saído nesse volume encadernado em 2012 pela Panini, essas histórias também fizeram parte das primeiras edições da já saudosa revista Vertigo, cancelada recentemente pela editora. A cereja do bolo deste volume é a participação especial do escritor Stephen King (Carrie, a Estranha, O Iluminado) em alguns momentos do roteiro, que mescla linhas de tempo diferentes. A edição tem 200 páginas em formato 17x26, capa dura e miolo em couché. O preço sugerido é de R$ 58. Sugiro que leia a sugestão que dei no final do parágrafo anterior. 




Review: "Capitão América 2: O Soldado Invernal" é o novo paradigma pro filmes da Marvel

Sei que uma resenha do filme Capitão América 2: O Soldado Invernal tá mais que atrasada, mas como sou mais teimoso que a maioria das pessoas, mesmo assim vou fazê-la pra dar oportunidade a quem ainda não teve a oportunidade de vê-lo, conferir em DVD ou Bluray recém-lançados e gerar algum tipo de discussão (ainda que retardatária) como os leitores da Taverna.

Chris Evans retorna ao papel de Steve Rogers/Capitão América neste segundo filme solo do personagem e, diferente dos demais membros dos Vingadores tem uma pegada muito mais de filmes ou livros de espionagem típica principalmente da época da Guerra Fria, com o conceito de nazistas como o vilão principal, próximo ao que tínhamos nas HQs antigas do bandeiroso. A ideia da Hidra é que é o grande inimigo e ela acaba se infiltrando em lugares nunca imaginados pelos mocinhos a fim de tornar realidade seus planos de dominação mundial. A saga do herói bandeiroso avança a um nível que não era de se esperar em um teoricamente simplório filme baseado em um super-herói de quadrinhos. Alguns efeitos colaterais são tão importantes que devem abalar as estruturas dos próximos filmes dos Vingadores ou até mesmo de outros personagens relacionados.

Nesse filme o conceito de herói fora do seu tempo é explorado e muita coisa ocorrida em um passado distante acaba tendo consequências desastrosas no presente. Pra começar o cara está em um tempo diferente do seu e continua jovem e forte. Todos que ele conhece ou morreram ou estão idosos e fragilizados totalmente diferentes do que se lembra e com muitas histórias na bagagem, histórias que foram negadas a Steve durante sua "morte". O tempo foi cruel com seus amigos, muitas vezes, lhes rendendo experiências não muito agradáveis de se viver.

A organização terrorista Hidra invadiu todo o sistema de segurança norte-americano e, alegando a crescente necessidade de segurança, planeja dar cabo de todas as potenciais ameaças, o que inclui naturalmente os super-heróis, como seu superagente Steve Rogers, que acaba traído por quase todos aqueles em quem confia, sobrando apenas a linda Viúva Negra (novamente vivida divinamente por  Scarlett Johansson) e o Falcão/Sam Wilson (Anthony Mackie), que confiam plenamente no Capitão e já estavam com os dois pés atrás com a S.H.I.E.L.D devido a alguns traumas que presenciaram. Eles acabam se tornando uma equipe informal.

Não bastassem todos esses problemas, o Capitão acaba descobrindo que um velho amigo seu que ele pensava ter morrido, sofre constantes lavagens cerebrais e agora está trabalhando pro inimigo. E o pior, o cara é muito resistente e super-forte à ponto de rivalizar com o soro do supersoldado que corre nas veias do protagonista. A relação entre esses personagens antagônicos acaba rendendo ótimas cenas ao filme, juntamente com uma bem dirigida cena de perseguição a Nick Fury ( em uma atuação eletrizante de Samuel L. Jackson). 


O interessante é que o rumo que a história vai tomando acaba dando espaço ao desenvolvimento dramático de alguns personagens que já haviam aparecido em outros filmes da Marvel Studios, mas ainda não tinham tido espaço merecido pra contar de forma mais adequada sua história, rendendo um final que dá margem à mudanças grandiosas em todos os filmes da Marvel Studios que devem vir daqui pra frente, tanto dos personagens diretamente envolvidos nesse filme, quanto com relação aos demais, que também tiveram suas histórias interligadas à S.H.I.E.L.D.  A direção dos irmão Russo rendeu ótimos elogios ao filme e eles já prometem um terceiro avassalador.

Nem precisa se falar nos efeitos especiais, que estão cada vez melhores, rendendo ótimas cenas de ação, envolvendo explosões, enormes maquinários (antigos ou atuais) e envolventes e realistas coreografias de lutas, que contam, inclusive com uma participação especial do lutador de MMA, George St. Pierre, como o vilão Batroc, que, apesar de curta e no início do filme, acabou se tornando a fagulha que faltava pras coisas pegarem fogo de vez. O uniforme utilizado no filme, em tom azul marinho e com características mais táticas é, de longe, o melhor utilizado por Chris até o momento, superando o belo e brilhoso, em nylon utilizado em Capitão América: O Primeiro Vingador (2011) e, com certeza, muitíssimo melhor que o horrendo utilizado nos Vingadores (2012), que mais parecia uma fantasia de dia das bruxas malfeita.

Com esse filme qualidade das produções agora atingiu um novo patamar, o que gera uma expectativa cada vez maior sobre os filmes vindouros. Vingadores 2: A Era de Ultron está chegando em maio do ano que vem. Não sei se eu queria estar na pele de Joss Whedon (Vingadores, Surpreendentes X-Men, Buffy), pois seu primeiro filme já gerou uma expectativa muito grande sobre ao continuação, com esse, então. Qualquer coisa que não seja muito, muito boa mesmo, pode ser considerada uma grande cagada pelo público e crítica. Nossa sorte é que tanto o supracitado diretor como o elenco que ele tem em mãos são muito bons, então, é bem provável que nossas expectativas sejam atendidas, quiçá, superadas. Nos resta esperar e torcer...