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quinta-feira, 21 de maio de 2015

Fase de Mark Waid em "Demolidor" ganha sétimo volume no Brasil

a capa  é de Alex Ross
Nem só de Vertigo/DC vive a Panini e os leitores brasileiros. A editora promete pra breve o lançamento do sétimo volume da controversa fase de Mark Waid (O Reino do Amanhã, Quarteto Fantástico) à frente do título do Demolidor. Este volume, na verdade é uma espécie de reinicio tanto literal quanto na vida editorial do personagem. Editorial porque, apesar de ostentar o número sete na capa na edição brasileira, lá fora inicia uma nova série protagonizada por Matt Murdock, na vida do personagem por ele deixar sua adorada Cozinha do Inferno e seu amigo e sócio de longa data, Foggy Nelson e se mudar pra São Francisco e abrir uma nova firma de advocacia ao lado de Kirsten McDuffie, sua nova sócia. 

A arte ficou por conta de Chris Samnee (The Rocketeer: Cargo of Doom, o Sombra) e Peter Krause (Imperdoável). É ler pra conferir como será essa nova fase da vida de nosso querido Demônio Audaz, que, inclusive ganhou uma ótima série de tevê este ano que, em breve ganhará review aqui.

Informações sobre a edição:
Formato americano: 17 x 26 cm
Lombada quadrada
Capa cartão
Miolo em LWC
140 páginas
R$ 18,90
Edições originais: 
Daredevil 0.1 e 1-4.

quarta-feira, 20 de maio de 2015

"iZombie" ganha continuação no Brasil

Outra coleção que está ganhando continuação é a saga da  coveira Gwen Dylan, uma jovem zumbi que absorve as memórias das pessoas mortas cujo cérebro servem de alimento continua e acaba usando este dom pra desvendar crimes. Em iZombie vol.2: vcvampiro ela terá que enfrentar um cientista louco que se juntou a um vampiro pra por em prática seus planos de vingança. A história e de Chris Roberson (Cinderela), com arte do talentoso Michael Allred (Madman).

Informações sobre a edição:
Formato americano: 17 x 26 cm
Lombada quadrada
Capa cartão
Miolo em LWC
172 páginas
R$ 22,90
Edições originais: 
House of Mystery Annual 2 e iZombie 7 — 12






   

"Hellblazer" se aproxima da conclusão no Brasil com o encadernado "O Mago que Ri"

capa de Lee Bermejo pro encadernado
Outro lançamento aguardado do selo Vertigo/DC é Hellblazer - John Constantine: O Mago que Ri, dando continuidade ao trabalho hercúleo de publicação de todas as 300 edições mensais de Hellblazer, a Panini chega a este encadernado, seguindo com a fase de Andy Diggle (Os Perdedores, Demolidor) nos roteiros. Nessa edição o sarcástico protagonista terá que enfrentar Dargur, um mortífero mago que está tirando para si à força os poderes de outros ocultistas e John é seu próximo alvo em sua trilha sangrenta pro poder absoluto. A arte ficou por conta de Leonardo Manco (Hellblazer, Demolidor) e Danijel Zezelj (Loveless: Terra Sem Lei, Escalpo).

Dentro da reorganização de publicação do título no Brasil (que sempre foi muito confusa) a Panini já lançou alguns encadernados dando continuidade ao que vinha saindo pela editora anterior quue respondia pela publicação no Brasil, sete encadernados na coleção Hellblazer-Origens, compilando tudo que o escritor britânico Jamie Delano (Doctor Who, 2020 Visions) e publica no momento, simultaneamente com esses encadernados mais recentes, a série Hellblazer -Infernal, com a fase do escritor Garth Ennis (Justiceiro) à frente do título mensal.


Informações sobre a edição:
Formato americano (17 x 26 cm)
Capa cartão
Lombada quadrada
Miolo em LWC
132 páginas
R$ 19,90
Histórias originais: 
Hellblazer 238-242


Panini/Vertigo vai lançar "Irmão Lono" no Brasil

capa da edição nacional da mini
A Panini está prometendo pra ainda este mês o lançamento de Irmão Lono, primeiro spin-off de 100 Balas megassucesso do selo Vertigo/DC produzido pelo roteirista Brian Azarello (Superman - Pelo Amanhã, Batman - Cidade Castigada) e Eduardo Risso (Wolverine - Logan, Batman - Cidade Castigada), mesma dupla responsável por esta nova história. Este volume compila as oito edições da minissérie Brother Lono, dedicada ao personagem homônimo da série original, definitivamente o mais sanguinário e doentio dos minutemen, apresentando uma saga que tem inicio em uma igreja no México, em que, duvide você ou não, o anti-herói encontrou sua fé, mas ter que passar por cima do cartel do tráfico Las Torre Gemelas primeiro, não sem pra isso criar uma crise internacional pra complicar ainda mais a situação, claro.

100 Balas já teve algumas "encarnações editoriais" no Brasil, tendo passado pela Ópera Graphica (em duas versões, ambas inconclusas) e pela Pixel Media que publicou em um formato parecido com o recentemente utilizado pela HQM em X-O Manowar, compilando algumas edições mensais em uma espécie de miniencadernado, com lombada canoa, miolo em LWC. Mais recentemente (em 2008) a Panini conseguiu os direitos da Vertigo/DC e fez um ótimo trabalho, publicando todos os encadernados da série, que compilam 100 edições mensais em relativamente pouco tempo.
Informações sobre a publicação:
Formato: “americano” (17x26 cm)
Capa cartão
Lombada quadrada
Miolo em LWC
196 páginas
R$ 23,90
Histórias originais: 
Brother Lono 1-8 



segunda-feira, 18 de maio de 2015

Review: "Vingadores - Era de Ultron"

Aviso inicial: Sei que já faz um mês que estreou Vingadores – Era de Ultron, mas, como ninguém banca nossos reviews e, na intenção de evitar uma experiência cinematográfica com filas gigantescas e estressantes, e cheia de gritos e barulheira de fanboys ao longo de toda a projeção, apesar de ser responsável por este blog de entretenimento, opto por esperar um pouco mais pra conferir os lançamentos nos cinemas, mas, nem por isso deixo de fazer resenhas. Vamos lá.


Primeiramente, aviso logo que vou nadar contra a corrente, pois tem muita gente falando mal de alguns detalhes do filme que, francamente, não me incomodaram tanto. Achei o clima de conspiração inicial e as motivações que movimentam a trama bem interessantes, afinal, avaliando friamente toda a história da humanidade, quem seria o grande causador da maioria dos problemas pelos quais nosso planeta passa? Isso mesmo. Nós mesmos, com seu consumismo desenfreado e desmedido e ganância que não respeita ou se preocupa com nosso próprio futuro. Não seria tão absurdo que uma máquina, como o sarcástico Ultron (James Spader) fria com seus zeros e uns chegasse à uma conclusão dessas. O fato da ideia inicial ter surgindo dentro dos laboratórios da Hydra, sendo posteriormente (e meio que ingenuamente, também) desenvolvida por Tony Stark (Robert Downey Jr.) ao lado de um receoso Bruce Banner (Mark Ruffalo), levanta a dúvida se isso não fazia parte do plano inicial da própria organização criminosa ou mesmo do próprio vilão, implantando ideias nas mentes humanas, principalmente através dos poderes da linda e gótica Feiticeira Escarlate (Elizabeth Olsen) cujos poderes, infelizmente, não foram tão bem explicados ao longo da trama.

Todo mundo junto e misturado (até o vilão)
Muito se reclamou do clima de romance entre a Viúva Negra (Scarlett Johansson) e Bruce Banner/Hulk, o que, pra mim, serviu bem como um gatilho necessário pra que o  verdão pudesse ter o mínimo de controle durante as missões, pois, como pudemos ver durante o filme, ninguém vai querer ter um cara com todo aquele tamanho e força como inimigo no meio de uma missão. O fato de se tratarem de dois solitários problemáticos e, portanto, acabarem se identificando um com o outro diminui o tamanho da "forçação de barra" quanto a galera tem falado. O Gavião Arqueiro, com ótima atuação de Jeremy Renner (Missão: Impossível - O Protocolo Fantasma), sempre foi um bom personagem muito mal aproveitado nos filmes, com aparições rápidas, mas eficientes. Desta vez o cara ganhou mais destaque na trama e ficamos conhecendo um pouco mais sobre ele um pouco ante de sua... Bem, melhor você assistir pra saber...


O bandeiroso  Capitão America (Chris Evans) também está lá, com poucas palavras, mas cheias de motivação e liderança necessárias pra manter a coesão do grupo, principalmente nos não raros momentos de mania de grandeza de Stark. Convenhamos, o cara se acha foda demais e é possível que alguns acontecimentos deste filme somados ao que deve vir no início de Capitão América 3, serão o estopim para a Guerra Civil que virá. Os irmãos Maximoff, Wanda (Olsen)e Pietro (Aaron Taylor-Johnson) têm uma participação importante na trama. Num primeiro momento ao lado da Hydra, por guardarem mágoas antigas contra um dos Vingadores por um motivo bem aceitável, inclusive contribuindo pro surgimento da ameaça Ultron. Posteriormente, passam pro lado do vilão, acreditando que a destruição dos heróis seria um bom começo pro surgimento de um mundo melhor, até descobrirem suas reais intenções e, finalmente, passarem pro lado dos mocinhos, com cenas pra lá de dramática ao longo da trama. O surgimento inesperado do poderoso Visão (Paul Bettany) num momento tão decisivo e dramático foi a jogada necessária no caminho para a vitória contra um vilão tão poderoso.

O humor (quase uma  marca registrada dos filmes da Marvel) está lá. Muitos reclamaram, dizendo que devia ter um tom mais sério e tal. Pessoalmente, acredito que se fosse tão sério perderia uma característica marcante das produções do estúdio. Nem sempre sutil, isso é verdade, mas acredito que situações como as que os caras passam ao longo da trama realmente pedem um pouco de bom humor pra não enlouquecerem de vez.

Enfim. Encerro essa resenha concluindo que Vingadores – Era de Ultron é um filme de ação baseado em personagens de quadrinhos da Marvel, com uma história interessante, boa dinâmica da equipe (com melhor desenvolvimento de personagens que andavam sendo deixados de lado), um vilão carismático e muita, muita pancaria, inclusive, entre eles próprios, que se estranham a todo momento, como todos nós, afinal de contas. Imagine se tivéssemos superpoderes e participássemos de uma superequipe? Acho que não iria prestar.

Imagem publicada na EW em homenagem à clássica capa de X-Men nº1 (1991) de Jim Lee
Imagem original da capa de Jim Lee
Ah. Em tempo, informo que a bilheteria mundial do filme ultrapassou 1 bilhão de dólares, o que por si só, já é um motivo pra gerar, no mínimo, curiosidade sobre o que tem de tão bom pra atrair tanta gente à gastar dinheiro pra conferir. 

Enfim. Se ainda não assistiu, assista e tire suas conclusões...

Ah. E não deixe de comentar aqui.