Aviso inicial: Sei que já faz um mês que estreou Vingadores – Era de Ultron, mas, como ninguém banca nossos reviews e, na intenção de evitar uma experiência cinematográfica com filas gigantescas e estressantes, e cheia de gritos e barulheira de fanboys ao longo de toda a projeção, apesar de ser responsável por este blog de entretenimento, opto por esperar um pouco mais pra conferir os lançamentos nos cinemas, mas, nem por isso deixo de fazer resenhas. Vamos lá.
Primeiramente, aviso logo que vou nadar contra a corrente, pois tem muita gente falando mal de alguns detalhes do filme que, francamente, não me incomodaram tanto. Achei o clima de conspiração inicial e as motivações que movimentam a trama bem interessantes, afinal, avaliando friamente toda a história da humanidade, quem seria o grande causador da maioria dos problemas pelos quais nosso planeta passa? Isso mesmo. Nós mesmos, com seu consumismo desenfreado e desmedido e ganância que não respeita ou se preocupa com nosso próprio futuro. Não seria tão absurdo que uma máquina, como o sarcástico Ultron (James Spader) fria com seus zeros e uns chegasse à uma conclusão dessas. O fato da ideia inicial ter surgindo dentro dos laboratórios da Hydra, sendo posteriormente (e meio que ingenuamente, também) desenvolvida por Tony Stark (Robert Downey Jr.) ao lado de um receoso Bruce Banner (Mark Ruffalo), levanta a dúvida se isso não fazia parte do plano inicial da própria organização criminosa ou mesmo do próprio vilão, implantando ideias nas mentes humanas, principalmente através dos poderes da linda e gótica Feiticeira Escarlate (Elizabeth Olsen) cujos poderes, infelizmente, não foram tão bem explicados ao longo da trama.
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Todo mundo junto e misturado (até o vilão) |
O bandeiroso Capitão America (Chris Evans) também está lá, com poucas palavras, mas cheias de motivação e liderança necessárias pra manter a coesão do grupo, principalmente nos não raros momentos de mania de grandeza de Stark. Convenhamos, o cara se acha foda demais e é possível que alguns acontecimentos deste filme somados ao que deve vir no início de Capitão América 3, serão o estopim para a Guerra Civil que virá. Os irmãos Maximoff, Wanda (Olsen)e Pietro (Aaron Taylor-Johnson) têm uma participação importante na trama. Num primeiro momento ao lado da Hydra, por guardarem mágoas antigas contra um dos Vingadores por um motivo bem aceitável, inclusive contribuindo pro surgimento da ameaça Ultron. Posteriormente, passam pro lado do vilão, acreditando que a destruição dos heróis seria um bom começo pro surgimento de um mundo melhor, até descobrirem suas reais intenções e, finalmente, passarem pro lado dos mocinhos, com cenas pra lá de dramática ao longo da trama. O surgimento inesperado do poderoso Visão (Paul Bettany) num momento tão decisivo e dramático foi a jogada necessária no caminho para a vitória contra um vilão tão poderoso.
O humor (quase uma marca registrada dos filmes da Marvel) está lá. Muitos reclamaram, dizendo que devia ter um tom mais sério e tal. Pessoalmente, acredito que se fosse tão sério perderia uma característica marcante das produções do estúdio. Nem sempre sutil, isso é verdade, mas acredito que situações como as que os caras passam ao longo da trama realmente pedem um pouco de bom humor pra não enlouquecerem de vez.
Enfim. Encerro essa resenha concluindo que Vingadores – Era de Ultron é um filme de ação baseado em personagens de quadrinhos da Marvel, com uma história interessante, boa dinâmica da equipe (com melhor desenvolvimento de personagens que andavam sendo deixados de lado), um vilão carismático e muita, muita pancaria, inclusive, entre eles próprios, que se estranham a todo momento, como todos nós, afinal de contas. Imagine se tivéssemos superpoderes e participássemos de uma superequipe? Acho que não iria prestar.
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Imagem publicada na EW em homenagem à clássica capa de X-Men nº1 (1991) de Jim Lee |
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Imagem original da capa de Jim Lee |
Ah. Em tempo, informo que a bilheteria mundial do filme ultrapassou 1 bilhão de dólares, o que por si só, já é um motivo pra gerar, no mínimo, curiosidade sobre o que tem de tão bom pra atrair tanta gente à gastar dinheiro pra conferir.
Enfim. Se ainda não assistiu, assista e tire suas conclusões...
Ah. E não deixe de comentar aqui.
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