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Eternos adversários: "L" x Light/Kira |
A princípio, o protagonista não acredita muito naquilo e considera uma grande bobagem até que ele faz um pequeno teste e aos poucos vai descobrindo os muitos usos que pode fazer do objeto para alcançar seu objetivo, que (aqui vai minha crítica) é o mais óbvio possível: “Se tornar o rei do mundo”, pois ele acredita que o caderno pode ser usado para tornar o mundo um lugar melhor pra todos, eliminando todos aqueles que praticam o mal, ou seja, para ele, os fins justificam os meios. O poder sobe a cabeça do protagonista, que vai perdendo cada vez mais a noção do limite entre o que é certo e errado no decorrer da série.
Após as primeiras mortes surge a figura de “L”, um detetive altamente especializado em encontrar assassinos em série, como o “Ligth”, que por ser desconhecido do público, acaba sendo apelidado pela imprensa de “Kira”, forma comum na língua japonesa para o adjetivo “killer”, que significa assassino em inglês. A história então se torna uma espécie de jogo de gato e rato entre os dois gênios, um desejando descobrir quem é o assassino e o outro, querendo impedir que isso aconteça. O enredo fica então fica repleto de reviravoltas e os embates intelectuais entre os dois vão tomando proporções cada vez maiores, ora um se sobressaindo, ora o outro até chegando ao fim da primeira grande saga de forma totalmente surpreendente, seguido por uma segunda fase igualmente interessante, com novos “Kiras” (como Misa Amane, que acaba se tornando sua admiradora e namorada) e mais personagens seguindo seu rastro.
A série apropria-se do conceito de Shinigami (deus da Morte), entidade da mitologia japonesa cuja função seria levar as almas humanas para o mundo dos mortos. Normalmente os shinigamis vivem no mundo dos mortos e são invisíveis aos seres humanos. Na série eles são apresentados como figuras de aspecto demoníaco e cada um deles é dono de um caderno da morte onde ele mesmo deve escrever o nome das pessoas que devem morrer ou pode ainda “terceirizar” esse trabalho, entregando seu Death Note a um humano, que a partir de quando toca no objeto é capaz de vê-lo, criando uma espécie de laço de parceria entre os dois.
O mangá foi publicado entre 2003 e 2006 pela revista japonesa Weekly Shonen Jump, totalizando 12 volumes e já foi publicado no Brasil pela JBC, que recentemente encerrou sua republicação em formato mais luxuoso (Black Edition) e compilada em apenas seis volumes. A adpatação para anime foi produzida pela Madhouse com direção de Tetsuro Araki e contou com 37 episódios exibidos entre 2006 e 2007 no japão, que contaram cerca de 5 anos da vida de Ligth Yagami. Atualmente também já é possível adquirir a série completa no mercado brasileiro.
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Da esquerda pra direita: Light, Misa, "L" e Near |
Alguns Personagens
Light Yagami (“kira”): Melhor aluno do Japão. Torna-se Kira após encontrar o Death Note do shinigami Riukku.
“L”: Grande antagonista onipresente ao longo da série. Detetive particular altamente especializado e inteligente. Dedica-se a encontrar “Kira”.
Misa Amane (2º Kira): superstar japonesa que também torna-se portadora de um Death Note e admiradora de Kira, tornando-se o 2º Kira e seguindo as ordens de Ligth.
Near: Outro gênio. Sucessor direto de “L”. É uma criança orfã que foi criada no orfanato “Wammy’s House”. Cria uma fundação com a função específica de capturar Kira.
Melo: Outro jovem órfão criado no “Wammy’s House”. Um dos sucessores de L, mas acaba fazendo um pacto com a máfia a fim de superar Near, que ele considera um adversário.
Ryukku: Shinigami dono original do Death Note usado por Light. Desempenha papel importante, explicando detalhes do funcionamento do caderno e ajudando Ligth em alguns momentos.
Em tempo: Aproveitando o espaço, gostaria de destacar o ótimo trabalho de animação do estúdio, detalhista e usando jogo de luz e sombra de forma bastante interessante. Destaque também pras canções de abertura e encerramento da série, sobretudo as da primeira temporada. Todas ótimas. Clique abaixo confira a abertura da primeira temporada.
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