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Um dos banners de divulgação do novo filme, mesclando imagens dos personagens em diferentes épocas |
O diretor teve o mérito de explorar o universo mutante de uma forma tão interessante que acabou sendo a chave que abriu a porta a tantos outros personagens de diferentes editoras, mas, sobretudo da Marvel e DC, que há anos não ganhavam filmes de qualidade, salvo raríssimas exceções. Daí veio a também excelente (mas controversa) trilogia do "Homem-Aranha" (Sam Raimi) da Sony, por exemplo, e a, praticamente irretocável, trilogia do "Cavaleiro das Trevas" (Christopher Nolan), da DC/Warner Bros. A força dos X-Men no cinema foi tão grande que acabou fazendo o sentido inverso, se refletindo nas HQs que a inspiraram, que passavam pelas mãos do grande roteirista Grant Morrison no início dos anos 2000, que logo no de cara escreveu o que chamou de “Manifesto Morrison”, apresentando aos leitores o que planejava fazer aos mutantes em sua passagem pelo título, considerando acertada a ambientação dada à história nos cinemas.
O ressurgimento do Universo X nos cinemas
O motivo principal dessas linhas é que, após o terceiro filme dos mutantes, devido a algumas pedras pelo caminho (mudança de diretor e furos estranhos no roteiro, por exemplo), a franquia andava meio morna nos cinemas, apesar do lançamento do esquecível primeiro filme do “X-Men Origens: Wolverine”, de 2009. Mas eis que dois anos depois surge “X-Men: Primeira Classe”, uma nova aposta da Fox com custos bem inferiores ao da trilogia original, portanto, bem menos pretensiosa, mas que, nas mãos do diretor Mattew Vaughn e com produção de Singer, os ótimos atores James McAvoy e Michael Fassbender, nos papéis de Xavier e Magneto, respectivamente, que nesse novo filme são os grandes protagonistas e uma trama que se passa nos anos 60, em plena guerra fria e explora muito bem o clima de tensão do período incluindo de forma verossímil a existência dos mutantes acabou por tornar-se uma pérola que acabou dando novo ar à franquia.
O sucesso foi tão grande quanto inesperado (até os personagens eram poucos conhecidos) e possibilitou um novo filme unindo as duas histórias por um meio que ainda vamos descobrir, quando for lançado o filme “X-Men: Dias de um Futuro Esquecido”, baseado na saga homônima nas HQs publicada no início dos anos 80, com roteiro de Chris Claremont e arte de John Byrne. O filme estreia em maio desse ano, já sendo considerado o filme mais caro baseado em HQs, principalmente pelo alto custo com o elenco, que conta com alguns, hoje, mega-astros. Pra aquecer os motores, ano passado já foi lançado o segundo filme de “Wolverine Imortal” (James Mangold), bem superior ao primeiro, mas ainda longe de uma adaptação absoluta das histórias do selvagem personagem aos cinemas, apesar da excelente atuação de Hugh Jackman no papel principal, a melhor coisa do filme. Apesar dos pesares, o resultado nas bilheterias foi animador (os melhores dentre todos os filmes X) e aumentaram ainda mais a expectativa sobre o próximo filme dos mutantes.
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Capa da Empire revelando o visual final das Sentinelas |
Confira abaixo um dos trailers do novo filme:
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