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quarta-feira, 26 de março de 2014

Review: Segunda temporada de The Walking Dead

Após certo hiato, finalmente chegamos à segunda (e, sob muitos aspectos, controversa) temporada da série de tevê “The Walking Dead”, que teve um primeiro episódio muito interessante, colocando os personagens em uma situação complicada, pois estavam no meio do caminho de uma horda de walkers (como chamam os zumbis na série). Uns tiveram que se esconder, outros fugir e nisso acabam perdendo Sophia, uma de suas crianças.

Sobre a história
Devido um acidente envolvendo armas de fogo um dos personagens mais importantes fica em situação muito difícil, obrigando o grupo a procurar ajuda para socorrê-lo e acabam encontrando a fazenda de Hershel (Scott Wilson), um veterinário idoso que apesar do apocalipse zumbi que está rolando lá fora consegue viver isolado com sua família sem grandes embates com os errantes. Com isso novos personagens são inseridos na trama, sendo os mais importantes, o próprio Hershel e suas filhas Maggie (Lauren Cohan) que acaba engatando um romance com nosso querido personagem asiático) e Beth (Emily Kinney).
Hershel e sua família
aumentam o elenco
Importante personagem salvo, a temporada vai se arrastando melancólica e “filosófica”, passando por algumas revelações importantes, chegando enfim ao sétimo episódio, que finalmente mostra o trágico destino de Sophia (Madison Lintz), fechando eficientemente a primeira parte dos episódios da irregular temporada.
Nessa temporada a rivalidade nutrida por Shane (Jon Bernthal) contra Rick (Andrew Lincoln)) acaba ganhando novas proporções, chegando ao ápice no último episódio, que acabou fazendo com que seu filho Carl (Chandler Riggs) crescesse de forma abrupta e involuntária. Destaque pra evolução de Shane ao longo da temporada, pois, apesar de não ter se tornado vilão, pois dentro da lógica da trama, muitas de suas ações acabam, mesmo que de forma torta, por serem justificadas, devido às situações em que ele acaba se metendo, ele acaba ganhando ainda mais o papel de antagonista da história.

Rivalidade entre Shane e Rick cresce na temporada
Nesse percurso dois importantes personagens da temporada anterior acabam morrendo de forma estranha e desnecessária (pelo menos, um deles) e a história termina com um clímax que acaba deixando uma gigantesca expectativa sobre o que viria pela frente, o que acabou se refletindo na gigantesca audiência do primeiro episódio da temporada subsequente. Com um, agora transtornado e autoritário, Rick liderando um grupo de pessoas que não tem mais nada a perder e são obrigados a colocar suas vidas nas mãos dele para sobreviver.
  
Sobre as controvérsias
As controvérsias a que me referi vão da produção em si do show à história, que acabou ficando meio truncada, sobretudo nos sete primeiros episódios dessa temporada, que pouco acrescentaram à história, rendendo uma sucessão de situações melodramáticas em busca de sua criança perdida que por vezes acabaram soando piegas e cansativas.
Criador da série deixou a produção
contra a vontade
O showrunner e criador da série, Frank Darabont saiu contra a vontade no meio da temporada, o que acabou gerando bate-boca na mídia e na justiça, refletindo em várias mudanças de direção no meio do caminho tornando essa uma das temporadas mais irregulares e confusas do programa, com alguns bons momentos, mas recheada de embromação.

Essa temporada teve 13 episódios, mais que o dobro da primeira, que contou apenas com 6 e a partir daqui cada temporada da série começa a ser dividida (acertadamente) em duas partes, formando duas “mini-temporadas”, o que acabou contribuindo para torna-la relevante durante mais tempo do ano, pois há uma pausa de alguns meses no final do ano, voltando normalmente apenas algum tempo depois, no ano seguinte com a segunda parte dos episódios.

Clique aqui e confira o review da primeira temporada.
Aqui você confere um breve post sobre o que acontece na temporada em exibição atualmente.
Clique aqui e tenha pra entender um pouco mais sobre o que a série trata.

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