
A história avança na terceira temporada, mostrando diferentes facetas da vida do protagonista e de seus interessantes coadjuvantes. Dessa vez, Dexter acaba se envolvendo em um assassinato não-programado (fora do "Código de Harry") do irmão de Miguel Prado (Jimmy Smits), um promotor de justiça de origem latina em ascensão em sua carreira. Também sem querer, Miguel acaba descobrindo uma parte da verdade de Dexter, acreditando que ele era um assassino e que matara o assassino de seu irmão, fazendo, com as próprias mãos, a justiça que ele mesmo não teve a oportunidade de fazer.
O segredo acaba aproximando os dois e, apesar da grande desconfiança inicial de "Dex", em certo momento ele chega a se perguntar se, mesmo sendo um assassino, também não teria o direito de ter um amigo de verdade, mas aos poucos vai descobrindo que realmente não pode confiar em ninguém, pois o “Código de Harry”, seguido por ele não seria seguido por seu novo “amigo”, que tem suas próprias ideias sobre o que fazer com o que aprendeu com Dexter, levando a temporada a um final dramático, mas esperado por quem conhece o protagonista das temporadas anteriores, o que já é uma boa notícia, pois ele evoluiu até mesmo “como ser humano” (se é que se pode dizer que ele é um), mas continua sendo o velho Dexter, o que já é muito, pelo menos, mantendo a coerência.
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Dexter e seu "novo amigo", Miguel Prado |
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Dexter em seu casamento: Pai de família e assassino |
Esta é a temporada mais parada (até o ponto onde assisti). Uma espécie de suspiro antes do grande mergulho que foi a ótima e surpreendente temporada seguinte. Não quero dizer que seja uma temporada ruim (muito pelo contrário!), continua muito acima da média de várias outras séries atuais. A história continua rendendo interessantes reflexões sobre como um assassino vê o mundo, como um ser estranho à grande maioria das pessoas, quase que como um filósofo da Antiguidade, pensando à respeito do que as pessoas fazem e porque o fazem, levando até mesmo os não-serial killers a refletirem sobre seus atos diários, sentimentos, forma de pensar, etc.
Clique aqui e confira a resenha da segunda temporada.
Clique aqui e confira a resenha da primeira temporada.
Clique aqui e leia uma breve análise sobre a série, no artigo: "Dexter e sua missão (im)possível de tornar um assassino adorável".
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