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terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Review: Terceira temporada de Dexter


Dando continuidade às resenhas da série de TV Dexter, primeiramente, gostaria de pedir desculpa pela demora (mea maxima culpa!) e dizer que, pelo menos até a quarta, que foi onde, infelizmente, parei de assistir a série, será feita em breve. Não se esqueça que há alguns spoilers espalhados pelo texto. Se não gostar de saber antes de assistir, melhor não seguir adiante com a leitura. Dito isto, vamos ao que interessa:

A história avança na terceira temporada, mostrando diferentes facetas da vida do protagonista e de seus interessantes coadjuvantes. Dessa vez, Dexter acaba se envolvendo em um assassinato não-programado (fora do "Código de Harry") do irmão de Miguel Prado (Jimmy Smits), um promotor de justiça de origem latina em ascensão em sua carreira. Também sem querer, Miguel acaba descobrindo uma parte da verdade de Dexter, acreditando que ele era um assassino e que matara o assassino de seu irmão, fazendo, com as próprias mãos, a justiça que ele mesmo não teve a oportunidade de fazer.

O segredo acaba aproximando os dois e, apesar da grande desconfiança inicial de "Dex", em certo momento ele chega a se perguntar se, mesmo sendo um assassino, também não teria o direito de ter um amigo de verdade, mas aos poucos vai descobrindo que realmente não pode confiar em ninguém, pois o “Código de Harry”, seguido por ele não seria seguido por seu novo “amigo”, que tem suas próprias ideias sobre o que fazer com o que aprendeu com Dexter, levando a temporada a um final dramático, mas esperado por quem conhece o protagonista das temporadas anteriores, o que já é uma boa notícia, pois ele evoluiu até mesmo “como ser humano” (se é que se pode dizer que ele é um), mas continua sendo o velho Dexter, o que já é muito, pelo menos, mantendo a coerência.


Dexter e seu "novo amigo", Miguel Prado
Paralelamente surge Joey Quinn (Desmond Harrington), um novo (e investigado pela corregedoria) parceiro de Debra (Jennifer Carpenter)  e eles investigam o caso de um criminoso que matava pessoas esfolando-as vivas, solucionando o caso de uma forma ousada e interessante. Debra acaba também se envolvendo romanticamente (sempre ela) com o músico Anton (David Ramsey), um antigo contato extraoficial de Quinn que o ajudava a solucionar alguns crimes com suas dicas. Não poderia deixar de comentar da grande novidade que mudará a vida do protagonista para sempre: Ele descobriu que sua namorada Rita estava grávida e decide se casar com ela, tornando-se um pai de família e tudo que isso implica. Veremos no que isso vai dar na temporada seguinte.


Dexter em seu casamento: Pai de família e assassino
Uma interessante novidade é que Dexter continua tendo uma conexão com seu pai, mas não mais como Flashbacks, como acontecia antes. Agora ele se comunica com seu pai diretamente, como um amigo invisível, ou um fantasma, o que acaba se tornando engraçado à medida que ele vai descobrindo o passado secreto de seu pai, com adultério e, indiretamente, culpa num crime que mudou a vida de Dexter para sempre. A cara de vergonha de Harry (James Remar) quando o protagonista vai desvendando seu passado obscuro é um dos pontos altos da temporada.

Esta é a temporada mais parada (até o ponto onde assisti). Uma espécie de suspiro antes do grande mergulho que foi a ótima e surpreendente temporada seguinte. Não quero dizer que seja uma temporada ruim (muito pelo contrário!), continua muito acima da média de várias outras séries atuais. A história continua rendendo interessantes reflexões sobre como um assassino vê o mundo, como um ser estranho à grande maioria das pessoas, quase que como um filósofo da Antiguidade, pensando à respeito do que as pessoas fazem e porque o fazem, levando até mesmo os não-serial killers a refletirem sobre seus atos diários, sentimentos, forma de pensar, etc.


Clique aqui e confira a resenha da segunda temporada.                                                     

Clique aqui e confira a resenha da primeira temporada.
Clique aqui e leia uma breve análise sobre a série, no artigo: "Dexter e sua missão (im)possível de tornar um assassino adorável".




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